quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

CPLP esperançada em eleições "tranquilas" em Timor-Leste



Angola Press

Nova Iorque - A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) manifestou-se esperançada na realização das próximas eleições presidenciais e legislativas em Timor-Leste “num ambiente de tranquilidade e segurança, reflectindo a evolução positiva que se tem registado no país nos últimos anos”.

Este sentimento foi transmitido pelo encarregado de negócios da Missão Permanente de Angola junto das Nações Unidas em Nova Iorque, ministro conselheiro António Coelho Ramos da Cruz, quando intervinha, em nome da CPLP - actualmente presidida por Angola - na reunião do Conselho de Segurança sobre Timor Leste.

“A CPLP está confiante na estabilidade política do país, que se tem reflectido na preparação dos partidos políticos para as disputas eleitorais (…), numa atmosfera pacífica exemplar, dos respectivos congressos, e apoia as iniciativas do Governo concernentes à estabilização e reconciliação por via do diálogo institucional”, afirmou o diplomata angolano na sessão assistida pelo presidente timorense, José Ramos-Horta.

Segundo Ramos da Cruz, a CPLP continuará empenhada em prosseguir a excelente colaboração desenvolvida com Timor-Leste para o reforço da estabilidade, consolidação das suas instituições e do crescimento da sua economia.

Discursando na sessão, o Presidente José Ramos-Horta assegurou que Timor-Leste, que este ano comemora o 10º aniversário da sua independência, vai realizar eleições presidenciais e legislativas num ambiente de paz, com a participação de 13 candidatos presidenciais e 24 partidos políticos registados para as legislativas.

Esta afirmação foi corroborada pela representante especial do secretário-geral e chefe da Missão das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), Ameerah Haq, que disse haver estabilidade no país que garante a celebração de eleições pacíficas e uma transição ordenada para a formação de um novo Governo.

No seu relatório sobre Timor-Leste, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recomenda ao Conselho de Segurança a extensão do mandato da UNMIT para até 31 de Dezembro de 2012.

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