PNE - Lusa
Pequim, 12 fev (Lusa) -- Uma monja tibetana de 18 anos, da província chinesa de Sichuan, ter-se-á imolado pelo fogo hoje em protesto contra a dominação chinesa do Tibete, informou o movimento Free Tibet.
Activistas do movimento Free Tibet explicam em comunicado que a monja poderá ter sobrevivido.
Sichuan é uma província chinesa vizinha ao Tibete e com grande concentração de elementos da etnia tibetana.
Nota Página Global
É frequente termos oportunidade de ler e ver tibetanos a imolarem-se pelo fogo. Já cansa saber que a China encara o caso Tibete como natural, ocupando um país que não lhe pertence e fazendo as mais bárbaras razias entre o seu povo e dirigentes da resistência. A continuidade desta situação é inadmissível. A cobardia da comunidade internacional, a indiferença e irascibilidade dos dirigentes chineses são igualmente inadmissíveis. Algo deve ser concretizado a nível da ONU, por exemplo, para pôr cobro à ocupação chinesa do Tibete, à razia que isso causa ao povo tibetano.
É fácil perceber que o mundo dirigido pelas políticas dos EUA querem enfraquecer e se possível destruir a China, submetendo-a aos seus caprichos e políticas de ganância ocidental, e disso a China deve sempre defender-se como o tem vindo a fazer. Contudo, sobre o Tibete, a sabedoria chinesa deveria imperar e permitir um estatuto ao povo tibetano vítima da ocupação que fosse travão suficiente para que ações extremas como a imolação não fossem consideradas necessárias pelos jovens do Tibete como forma de protesto e de propaganda sobre a ocupação do seu país pela China. Urge pôr em curso medidas satisfatórias que num prazo razoável visem a independência do Tibete. (redação ALM)
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