DM - Lusa
Sidney, Austrália, 26 fev (Lusa) - Kevin Rudd afirmou que a primeira-ministra australiana, Julia Gillard, poderá contar com o seu "inequívoco apoio", caso saia vencedora da disputa interna pela liderança, e apelou à unidade no seio do Partido Trabalhista.
Embora seja de esperar que saia derrotado do escrutínio secreto de segunda-feira - com 30 a 35 votos num universo de 103 -, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros garantiu hoje ter do seu lado vários ministros, instando os colegas a recordarem-se das suas conquistas enquanto foi chefe de Governo.
A derrota parece, contudo, não assustar Rudd que disse ter aprendido muitas lições desde que foi afastado o cargo de primeiro-ministro, em junho de 2010, por Julia Gillard num golpe interno e o seu Partido Trabalhista venceu as eleições desse ano sem maioria absoluta. Agora, o diplomata apelou à unidade no seio do partido, independentemente do resultado do escrutínio de segunda-feira.
Se Julia [Gillard] regressar na segunda-feira "então poderá contar com o meu inequívoco apoio a partir desse momento e até às próximas eleições, porque temos interesses que vão além dos individuais", afirmou Rudd, em declarações ao canal "Nine Network".
"Isto é maior do que todos nós. Se eu for atropelado por um autocarro - política ou fisicamente - a linha de fundo é esta: o partido, o Governo e o país são muito maiores do que eu", disse.
"É hora de nos unirmos em vez de nos dividirmos e independentemente do que acontecer amanhã direi a todos os meus apoiantes que se unam atrás do Governo porque o nosso objetivo principal é evitar que aquilo que alcançamos seja destruído pelo senhor [Tony] Abbott", o líder da oposição, advogou Kevin Rudd.
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