Votação decorreu sem problemas
Público, com agências
A votação para as eleições presidenciais em Timor-Leste terminou sem problemas e a contagem dos votos já começou. O secretariado técnico de administração eleitoral anunciou que haveria resultados provisórios ainda durante o dia de hoje.
O comandante da Polícia das Nações Unidas em Timor-Leste, superintendente Luís Carrilho, disse que o dia decorreu de “forma ordeira e pacífica” e foi um “sucesso”, cita a agência Lusa.
A eleição é vista como um teste para a capacidade de o país mais jovem, e mais pobre, da Ásia manter a estabilidade e conseguir confiança para desenvolver a economia.
Durante a votação, as ruas na capital, Dilí, estavam quase vazias e o comércio praticamente fechado. Centenas de eleitores faziam filas à porta das estações de voto e muitos outros iam-se dirigindo para as urnas entre a chuva ligeira. As condições meteorológicas não eram um dado irrelevante. O mau tempo provocou, por exemplo, quedas de árvores que mataram três pessoas, indicou o comandante da Polícia das Nações Unidas em Timor.
A corrida envolve doze candidatos, incluindo o actual Presidente e vencedor do Nobel da Paz José Ramos-Horta. Analistas previam uma corrida muito disputada, com alguns rivais em especial a apresentar um desafio sério a Ramos-Horta.
Podia-se destacar Taur Matan Ruak, que tem o prestígio de ter sido chefe das Forças Armadas - e já se declarou confiante numa vitória logo à primeira volta - e o apoio de Xanana Gusmão, ou ainda o candidato da histórica Fretilin, Francisco Lu-Olo Guterres, que chegou à segunda volta em 2007.
A eleição é vista como um teste para a capacidade de o país mais jovem, e mais pobre, da Ásia manter a estabilidade e conseguir confiança para desenvolver a economia.
Durante a votação, as ruas na capital, Dilí, estavam quase vazias e o comércio praticamente fechado. Centenas de eleitores faziam filas à porta das estações de voto e muitos outros iam-se dirigindo para as urnas entre a chuva ligeira. As condições meteorológicas não eram um dado irrelevante. O mau tempo provocou, por exemplo, quedas de árvores que mataram três pessoas, indicou o comandante da Polícia das Nações Unidas em Timor.
A corrida envolve doze candidatos, incluindo o actual Presidente e vencedor do Nobel da Paz José Ramos-Horta. Analistas previam uma corrida muito disputada, com alguns rivais em especial a apresentar um desafio sério a Ramos-Horta.
Podia-se destacar Taur Matan Ruak, que tem o prestígio de ter sido chefe das Forças Armadas - e já se declarou confiante numa vitória logo à primeira volta - e o apoio de Xanana Gusmão, ou ainda o candidato da histórica Fretilin, Francisco Lu-Olo Guterres, que chegou à segunda volta em 2007.
Opinião Página Global
Apesar de acontecer em todas as eleições uma ansiedade incontida por parte dos eleitores e ainda mais dos apoiantes mais emotivos deste ou daquele candidato é facto que no caso de Timor-Leste notamos que a “dose” é a dobrar e que uns ansioliticos viriam mesmo a calhar. Foi essa a impressão com que fiquei quando ainda há pouco falei com Beatriz Gamboa que está em Timor-Leste. Ainda é muito cedo para que possamos fazer uma previsão razoável e próxima dos resultados definitivos acerca dos votos que calham a cada um dos candidatos presidenciais. Claro está que o duelo entre Taur Matan Ruak e Lu-Olo se sobrepõe a tudo e a todos, esquecendo um potencial candidato que em tudo isto deverá vir a ter uma palavra a dizer porque decerto não terá tão poucos votos quanto isso. Refiro-me a José Ramos Horta.
Ainda para completar o ramalhete existe Fernando Lasama Araújo que não sendo vencedor como se sabe decerto indicará aos seus apoiantes qual o candidato que apoiará na segunda volta das eleições. Porque, ninguém duvide, vai haver segunda volta destas eleições presidenciais e por agora mantêm-se três candidatos na corrida: Taur Matan Ruak, Francisco Guterres Lu-Olo e José Ramos Horta.
Podemos ver projeções e resultados apurados da contagem de votos que está a acontecer por todo o país neste momento e por muito mais horas que ainda é cedo para se dizer com segurança quem ganha e quem perde a possibilidade de disputar a segunda volta destas eleições presidenciais. Plausível, segundo muitos, será o duelo incluir Taur e Lu-Olo… Mas ainda é cedo, neste momento, para futurar com segurança.
Estas têm sido horas de muito frenesim para imensas pessoas em Timor-Leste. Recomendar calma é o mais sensato. Amanhã, no lado ocidental do planeta (em Timor-Leste já passa da meia-noite e é dia 18, domingo) com mais 12 horas de apuramento e de confirmações decerto que tudo será claro e saberemos com segurança quem vai disputar a segunda volta. Para já é tudo permaturo e só vale acompanhar a evolução dos resultados provisórios se for entendido que são isso mesmo: provisórios. Dos três que vença o melhor, aquele que gostaríamos que fosse o melhor PR para Timor-Leste. Horta já mostrou o que vale e o que não vale no desempenho daquele cargo. Taur é um candidato de Xanana Gusmão sem sombra de dúvidas e foi desonesto ao anunciar-se como independente para depois mostrar ao que vem. Assim, dificilmente merece confiança. Lu Olo foi pão-pão-queijo-queijo e essa atitude vale bastante e mostra bom caráter. Pessoalmente já lamento imenso a desilusão que Taur representa e ver mais um Xanana na presidência da república timorense não desejo… Mas são os timorenses que vão decidir. Eles são quem sabe se querem ou não voltar a ser usados, enganados, roubados, atirados para conflitos, tudo à boa maneira de Xanana Gusmão.
Após algumas conclusões resta-me procurar entender como é que um homem como Taur se deixou levar nas loas de um vigarista como o seu ex-comandante das Falintil? Xanana, por todos estes últimos anos primeiro-ministro - após um golpe de estado com destruição e mortes – assumiu a chefia de um governo onde abundam corruptores e corruptos que têm esvaído os recursos de todos em proveito de uns quantos da seita em que Taur se deixou envolver. E ele, Taur, aceitou todas essas circunstâncias naturalmente e há tanto tempo? Ai, Timor! (Redação PG – AV)
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