quinta-feira, 22 de março de 2012

Portugal - Greve Geral: É HORA DE UNIR ESFORÇOS E LUTAR!



António Veríssimo

NÃO É SÓ A CASA DO VIZINHO QUE ESTÁ SUJEITA A INCENDIAR-SE, A NOSSA TAMBÉM

As políticas impostas pelo governo da direita revanchista composta pelo Bando de Mentiroso não deixam outra alternativa aos que ainda trabalham e são paulatinamente conduzidos à miséria do que fazer frente a mais medidas que comprometam o futuro dos que realmente produzem a riqueza nacional de Portugal, sonegada pelos do grande capital e pelos políticos seus subservientes aliados.

O governo chefiado por Passos Coelho e a súcia do restante Bando de Mentirosos, com o apoio mal disfarçado de Cavaco Silva, tem demonstrado a sua total insensibilidade quanto ao corte de direitos fundamentais para a sobrevivência dos portugueses mais carenciados, dos portugueses que eram classe média e que estão no desemprego, perdendo as suas casas, desfazendo famílias, suicidando-se e morrendo por encontrarem dificuldades acrescidas de cuidados médicos e medicamentosos, de conforto na velhice com o imprescindível aquecimento das casas no inverno - impossível de desfrutar por sérias dificuldades económicas.

A greve geral de hoje é por tudo isto, é para reverter toda esta panóplia de medidas esclavagistas e desumanas impostas pelo governo do Bando de Mentirosos do PSD-CDS aos portugueses. Desenganem-se os que não querem ver tal facto e tais razões, argumentando que a decisão da greve e a adesão à mesma "não vai resolver nada a não ser pôr o país mais pobre e criar-nos mais dificuldades". Desenganem-se, porque se hoje ainda se consideram com condições para suportar as dificuldades inerentes à "crise", já existem mais de dois terços dos portugueses que quase nada têm ou nada têm... a não ser fome.

Os descrentes na força da luta contra estas medidas governamentais rumo à pobreza e ao esclavagismo serão as vítimas do futuro. Futuro que estão a hipotecar por egoísmo, ignorância ou displicência. Não é verdade que "só a casa do vizinho é que está sujeita a incendiar-se, a nossa também."

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