MMT - Lusa
Maputo, 11 abr (Lusa) - O Comité de Conselheiros da Agenda 2025 anunciou que irá apresentar, até setembro, um novo texto da estratégia e a visão de desenvolvimento de Moçambique até 2025 para incorporar desafios das descobertas de recursos minerais e HCB.
O grupo de conselheiros que compõem o comité encarregado da elaboração do documento apresentou na terça-feira, em Maputo, aos parceiros de cooperação de Moçambique um plano de trabalho que conduzirá o processo de revisão da Agenda 2025.
O membro do Comité de Conselheiros Lourenço do Rosário justificou a atualização do programa de desenvolvimento de Moçambique com a necessidade de adequá-lo ao atual contexto nacional.
A visão de desenvolvimento do país a longo prazo foi lançada a 25 de junho de 2001 pelo ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano com objetivo de orientar os planos de cooperação e iniciativas de desenvolvimento de Moçambique durante 25 anos.
"Em 2003, quando entregámos a Agenda 2025, no havia carvão, gás, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) não estava sob gestão moçambicana, não havia rede elétrica em quase todo o país, muito menos os conflitos que, neste momento, começaram a decorrer", disse Lourenço do Rosário.
O Comité de Conselheiros da Agenda 2025 disse que esta revisão dever estar concluída até setembro e assegurou que o documento estará em melhores condições de mostrar os ganhos até aqui alcançados e apontar os desafios que o país tem pela frente.
A elaboração da estratégia e visão de desenvolvimento de Moçambique contou com a participação de personalidades da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, e membros da sociedade civil moçambicana.
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