FP - Lusa
Bissau, 16 abr (Lusa) - Henrique Rosa, candidato nas eleições presidências de março e antigo Presidente interino da Guiné-Bissau, afirmou-se hoje indisponível para "qualquer ação" para resolver a crise no país, decorrente do golpe de Estado em curso.
Na quinta-feira passada, os militares guineenses fizeram um golpe de Estado e prenderam o Presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
Henrique Rosa falava numa conferência de imprensa que juntou os candidatos (ou seus representantes) que contestaram a validade das eleições presidenciais de março, ganhas por Carlos Gomes Júnior.
Kumba Ialá, líder do maior partido da oposição (PRS), também se manifestou, por gestos, indisponível para a solução do problema.
Henrique Rosa lembrou que no próprio dia do golpe de Estado os cinco já tinham dito que tinham esgotado o caminho junto das instituições legais "e que tinham chegado ao fim em termos de reivindicações".
"Eu já disse que não estou disponível e os cinco não estamos", disse, quando questionado sobre que contributos poderiam dar para resolver a crise no país.
"Não nos cabe a nós, hoje há outros mestres a bordo, cabe ao Comando Militar e são os partidos políticos que estão na arena", disse.
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