MMT - Lusa
Maputo, 27 abr (Lusa) - O vice-ministro do Interior moçambicano, José Mandra, insurgiu-se contra atos de "corrupção, nepotismo e burocracia excessiva" por "alguns funcionários" do serviço de Migração de Moçambique.
Numa reunião de membros do conselho de direção e chefes de serviços provinciais de Migração, José Mandra apelou para a mudança de comportamento de funcionários que persistem em adotar práticas que "mancham a imagem" dos serviços.
"A prevalência destes males e outros corrói a confiança e o respeito dos cidadãos pelos nossos serviços", disse José Mandra, assinalando que, perante estes comportamentos, mesmo a reforma legal que está a ser realizada pelo Ministério do Interior de Moçambique "jamais surtirá efeitos positivos".
Ao criticar comportamentos "nocivos para a instituição", alegadamente de funcionários, o governante moçambicano apontou, como exemplo, a suposta existência de esquemas fraudulentos para a obtenção de documentos de viagem e de residência, bem como a facilitação da entrada de imigrantes ilegais.
"Hoje falamos de cerca de 20 imigrantes ilegais por mês, contra pouco mais de sete mil registados durante o ano de 2010", equivalente a cerca de 600 imigrantes mensais, disse o vice-ministro do Interior de Moçambique.
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