terça-feira, 17 de abril de 2012

Portugal: UGT AMEAÇA DENUNCIAR ACORDO DE CONCERTAÇÃO SOCIAL




Jornal de Notícias

O secretário-geral da UGT ameaçou, esta terça-feira, denunciar o acordo de concertação social se o Governo continuar a não cumprir e a adiar as medidas para o crescimento e emprego.

João Proença, secretário-geral da UGT, disse em conferência de imprensa que deixava um aviso claro ao Governo e aos empregadores "ou respeitam na íntegra o acordo tripartido ou a UGT denuncia o acordo".

No fim da reunião do secretariado nacional da UGT, João Proença reafirmou aos jornalistas que o Governo não tem cumprido o Compromisso para a Competitividade, Crescimento e Emprego, nomeadamente no que toca às portarias de extensão, que continuam por publicar e à dinamização da contratação coletiva.

Para além disso, Proença afirmou que "o Governo negociou medidas no âmbito do Memorando da 'Troika' que vão contra o acordo de concertação social" e acusou o executivo de ainda não ter avançado com medidas que promovam o crescimento económico e o emprego.

"O desemprego aumentou num ano cerca de 20% mas parece que a única preocupação do Governo é a desregulação laboral e a redução das prestações sociais", acrescentou o secretário-geral da UGT.

A União Geral de Trabalhadores vai pedir uma reunião com caráter de urgência ao primeiro-ministro para o alertar para a necessidade de cumprir os acordos de concertação e para discutir as alterações que estão a ser feitas ao nível da segurança social.

Opinião Página Global

João Proença fala, fala… e “ameaça” mas todos sabem que o que está a fazer é “teatro” do pior. Proença não ignorava que quando assinou o “acordo” tudo isto ia acontecer e que ainda vêm aí piores medidas contra os trabalhadores. Tudo porque ele se dispôs a pactuar com um Bando de Mentirosos. Aliás, Proença não fica nada mal incluído naquele Bando.

O que vai acontecer é mais “teatro”, mais “falinhas mansas”, mais ilusões, mais falsas promessas, mais mentiras e a certeza de que Proença é um colaborador de medidas inadmissíveis impostas pelo governo de Passos. Com o seu “teatro” Proença quer aparentar o contrário. Sem dúvida que cabe folgadamente no Bando de Mentirosos. (Redação PG – LV)

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