sexta-feira, 27 de abril de 2012

Posição da África Ocidental confirma isolamento dos golpistas na Guiné-Bissau, diz Portas



PSP (RN) - Lusa, com foto

Lisboa, 27 abr (Lusa) - O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas, disse hoje em Lisboa que o envio da força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) demonstra o isolamento dos militares golpistas na Guiné Bissau.

"O comunicado da CEDEAO demonstra bem o isolamento em que se encontram os militares da Guiné-Bissau. Neste momento é a única coisa que gostaria de dizer", afirmou Paulo Portas, após um encontro com o chefe da diplomacia dos Emirados Árabes Unidos.

Os chefes de Estado da África Ocidental, reunidos na quinta-feira em Abidjan, decidiram enviar 500 a 600 militares para a Guiné-Bissau.

A CEDEAO decidiu que o contingente a enviar para a Guiné-Bissau vai ter por missão "facilitar a retirada da Missão de Assistência Técnica e Militar de Angola na Guiné-Bissau, dar assistência à estabilização do processo de transição" de um ano após o golpe de Estado de 12 de abril e preparar a reforma do setor da defesa e segurança, indica o comunicado final da cimeira.

Os 500 a 600 homens do contingente serão fornecidos por quatro países: a Nigéria, o Togo, a Costa do Marfim e o Senegal.

Além do envio do contingente militar, os dirigentes da CEDEAO decidiram também dar um ultimato de 72 horas aos militares golpistas guineenses para se submeterem às exigências feitas, sob pena de sanções.

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