MSE - Lusa
Díli, 16 abr (Lusa) -- Doze pessoas foram detidas em Timor-Leste por crime eleitoral e distúrbios, no âmbito da segunda volta das presidenciais de hoje, disse o comandante-geral da Polícia Nacional timorense, Longuinhos Monteiro, que no entanto considerou que o processo correu bem.
"Foram detidas sete pessoas em Díli e cinco em Viqueque", afirmou o comissário timorense em conferência de imprensa.
Segundo Longuinhos Monteiro, os detidos no distrito de Díli são suspeitos de crime eleitoral, nomeadamente por fotografarem os boletins de voto e por não terem cumprido as regras de votação.
Em Viqueque, apoiantes das duas partes entraram em confrontos, obrigando a polícia a intervir, mas o problema foi sanado, explicou.
Num balanço geral, Longuinhos Monteiro disse que a segunda volta das presidenciais correu melhor do que a primeira, porque houve menos tensão.
Em relação aos incidentes, considerou que foram "menores" e por terem sido quebradas as regras.
Os eleitores timorenses começaram a votar hoje às 07:00 locais (23:00 de domingo em Lisboa) para escolherem o terceiro Presidente de Timor-Leste, desde a restauração da independência há dez anos, entre os candidatos Francisco Lu Olo Guterres e Taur Matan Ruak, ex-chefe das Forças Armadas.
Os mais de 625 mil eleitores puderam votar em 850 estações de voto distribuídas por 630 centros de votação espalhados pelos 13 distritos do país.
As urnas encerraram às 15:00 locais (07:00 em Lisboa).
O STAE deve anunciar os primeiros resultados provisórios das eleições presidenciais ainda durante o dia de hoje.
1 comentário:
TAUR MATAN RUAK É O NOSSO PRESIDENTE.
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