Numa altura em que a tensão entre os dois países está ao rubro
Público, com agências
Várias altas patentes do Exército sírio desertaram para a Turquia, indicam esta segunda-feira alguns media turcos. Um general, dois coronéis, dois majores e cerca de 30 soldados terão cruzado a fronteira síria para a província turca de Hatay neste domingo à noite.
Faziam parte de um grupo de cerca de 200 pessoas que cruzaram a fronteira entre os dois países durante a última madrugada, indicou a agência noticiosa turca Anatolia.
Estas altas figuras do regime militar sírio foram levadas, junto com as respectivas famílias, para o campo de Apaydin, a poucos quilómetros da fronteira da Síria.
As autoridades turcas dizem que, até ao momento, 12 generais sírios já desertaram.
As relações entre a Turquia e a Síria tornaram-se muito tensas nos últimos dias na sequência do abate de um avião turco Phantom F-4 pelo regime sírio na passada sexta-feira.
Os dois pilotos foram dados como desaparecidos depois de o avião em que viajavam ter desaparecido no Mar Mediterrâneo, ao largo da costa síria. As buscas pelos corpos continuam.
Do lado de Damasco, continua-se a argumentar que o avião turco foi detectado pelos radares a voar em espaço aéreo sírio “a alta velocidade e baixa altitude” e atingido “de acordo com as leis que regem estas situações” – fazendo crer que o engenho ainda se encontraria dentro da zona aérea territorial de 12 milhas náuticas a partir da costa, como assim é definido pelas leis internacionais.
O governo turco deverá discutir esta crise espoletada pelo abate do Phantom F-4 ainda nesta segunda-feira, um dia antes de os embaixadores da NATO discutirem em Bruxelas qual será a resposta a dar a Damasco após este incidente.
Ancara invocou o Artigo 4.º do tratado fundador da organização, segundo o qual um dos países membros pode levar ao Conselho da Aliança a debater e analisar questões em que "a sua integridade territorial, independência política ou segurança esteja ameaçada".
Mais de 33 mil pessoas já fugiram para a Turquia desde que a violência na Síria começou, em Março de 2011.
A Turquia colocou-se na linha da frente das críticas internacionais ao regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, pela repressão violenta com que reagiu ao movimento de contestação no país, mobilizando tropas e tanques para as cidades onde eclodiram as primeiras manifestações anti-Governo.
Mais de 15 meses passados, um balanço de vítimas mortais que ronda as 15 mil pessoas, e alertas de vários líderes mundiais de estar aberta uma guerra civil na Síria, o antigo aliado e parceiro político e económico de Damasco pede agora, como muitas capitais ocidentais, a partida de Assad do poder.
Estas altas figuras do regime militar sírio foram levadas, junto com as respectivas famílias, para o campo de Apaydin, a poucos quilómetros da fronteira da Síria.
As autoridades turcas dizem que, até ao momento, 12 generais sírios já desertaram.
As relações entre a Turquia e a Síria tornaram-se muito tensas nos últimos dias na sequência do abate de um avião turco Phantom F-4 pelo regime sírio na passada sexta-feira.
Os dois pilotos foram dados como desaparecidos depois de o avião em que viajavam ter desaparecido no Mar Mediterrâneo, ao largo da costa síria. As buscas pelos corpos continuam.
Do lado de Damasco, continua-se a argumentar que o avião turco foi detectado pelos radares a voar em espaço aéreo sírio “a alta velocidade e baixa altitude” e atingido “de acordo com as leis que regem estas situações” – fazendo crer que o engenho ainda se encontraria dentro da zona aérea territorial de 12 milhas náuticas a partir da costa, como assim é definido pelas leis internacionais.
O governo turco deverá discutir esta crise espoletada pelo abate do Phantom F-4 ainda nesta segunda-feira, um dia antes de os embaixadores da NATO discutirem em Bruxelas qual será a resposta a dar a Damasco após este incidente.
Ancara invocou o Artigo 4.º do tratado fundador da organização, segundo o qual um dos países membros pode levar ao Conselho da Aliança a debater e analisar questões em que "a sua integridade territorial, independência política ou segurança esteja ameaçada".
Mais de 33 mil pessoas já fugiram para a Turquia desde que a violência na Síria começou, em Março de 2011.
A Turquia colocou-se na linha da frente das críticas internacionais ao regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, pela repressão violenta com que reagiu ao movimento de contestação no país, mobilizando tropas e tanques para as cidades onde eclodiram as primeiras manifestações anti-Governo.
Mais de 15 meses passados, um balanço de vítimas mortais que ronda as 15 mil pessoas, e alertas de vários líderes mundiais de estar aberta uma guerra civil na Síria, o antigo aliado e parceiro político e económico de Damasco pede agora, como muitas capitais ocidentais, a partida de Assad do poder.
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