FP - Lusa
Bissau, 14 jun (Lusa) - O Governo de transição da Guiné-Bissau prevê exportar este ano 150 mil toneladas de caju, tendo sido exportadas até agora 22,5 mil toneladas.
De acordo com Hélder Henrique de Barros, o diretor-geral do Comércio e da Concorrência, do Ministério do Comércio, estão prontas a ser exportadas 90 mil toneladas, havendo pedidos de exportação na ordem das 42 mil toneladas.
Segundo o responsável, citado hoje pela Agência de Notícias da Guiné-Bissau (ANG), houve muita castanha de caju, o principal produto do país, que foi exportada ilegalmente por via terrestre, em parte devido ao golpe de Estado de 12 de abril último.
"Houve operadores que se aproveitaram da situação e fizeram o contrabando do referido produto", disse, acrescentando que foram já tomadas medidas para pôr cobro à situação.
De acordo com dados do Ministério citados pela ANG, a campanha do caju está a decorrer normalmente, apesar da crise no país decorrente do golpe de Estado, e a Guiné-Bissau mantém a quinta posição no ranking mundial de exportação de caju.
Segundo Henrique de Barros, a grande dificuldade é a falta de meios materiais e incentivos para ajudar no controlo das fronteiras.
O preço de venda da castanha de caju, disse o responsável, rondou os 350/400 francos cfa por quilograma (55 cêntimos), mais ou menos o mesmo nível registado no ano passado.
No ano passado a Guiné-Bissau exportou mais de 170 mil toneladas de caju.
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