domingo, 24 de junho de 2012

Portugal: PR CAVACO SILVA NA ROTA DAS VAIAS E DOS APUPOS




A comunicação social é relativamente branda com as vaias e apupos com que sistematicamente os portugueses o acolhem nas suas visitas estilo “corta fitas” (Américo Thomaz) a inaugurações e a outras superficiais passeatas que vai fazendo - à nossa custa e a medo - pelo país. Ainda bem, porque cumpre~se o "país dos brandos costumes".

A rota das vaias e apupos de Cavaco Silva já fez com que por receios a sua viatura e comitiva retrocedessem para Belém a meio de percurso de passeata a uma escola de Lisboa que por isso foi anulada. Quem tem cu tem medo, afirma-se em adágio popular português. E é bem verdade. Hoje Cavaco esteve mais afoito. O hábito de ser mal recebido já mora com ele. Pois é. O que custa mais é a Primeira Vez… Mais suscetivel de acontecer a quem é, sem pudor, PR só de uns quantos (poucos). (Redação PG – AV)

Manifestação recebeu Cavaco em Guimarães


Cerca de cem manifestantes aguardaram a chegada do Presidente da República a Guimarães, fazendo muito barulho e empunhando cartazes contra o código laboral promulgado por Cavaco Silva na semana passada.

Nos cartazes dos manifestantes podia ler-se "Cavaco os 10 mil euros de reforma não chegam, mas vive com os nossos 300 euros".

O Presidente da República foi a Guimarães para inaugurar a Plataforma das Artes e da Criatividade, onde vai recebeu a medalha de ouro da cidade. A distinção a Cavaco Silva foi decidida na quinta-feira com o voto contra do vereador da CDU.

Durante a inauguração, o presidente da República sublinhou que a "ligação" entre criatividade e empreendorismo pode contribuir para "melhorar" a qualidade de vida da população e "até estimular a empregabilidade".

"Essa ligação contribuirá para melhorar a qualidade de vida e as condições de vida da população do Norte do país e até estimular a empregabilidade, principalmente dos mais jovens", afirmou.

Minutos antes, no discurso de inauguração do edifício e de agradecimento pela distinção, Cavaco Silva salientou a "necessidade" do Norte do país "se afirmar como um espaço privilegiado de crescimento das indústrias criativas em articulação com a atividade empresarial".

Segundo o presidente da Republica "desta articulação irá decerto resultar uma renovada dinâmica para as empresas" e "constituirá também um importante elemento de empregabilidade de jovens talentos".

Confrontado com os protestos ouvidos aquando da chegada à Plataforma das Artes e da Criatividade, Cavaco Silva escusou-se a comentar dizendo, porém, que "vivemos numa democracia".

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