Público - Lusa
O PSD anunciou esta quinta-feira que vai votar contra o requerimento do PS para ouvir o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, no Parlamento depois de anunciada a deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social sobre o caso PÚBLICO. Para o PSD, a ERC foi “absolutamente esclarecedora”.
Francisca Almeida acusou a deputada socialista Inês de Medeiros - que anunciou o requerimento de audição de Miguel Relvas - de estar “porventura refém de alguns fantasmas do passado” e de querer “continuar a fazer um aproveitamento político desta questão”. “Cremos que nem os portugueses compreenderiam que o Parlamento continuasse a debruçar-se sobre esta questão quando ela está já esclarecida. O PSD votará contra o requerimento do PS”, concluiu.
O PS anunciou que vai voltar a requerer a presença no Parlamento do ministro para esclarecer eventuais “comportamentos eticamente reprováveis” levantados pela ERC no caso com o PÚBLICO.
Numa deliberação emitida na quarta-feira, a ERC concluiu que o ministro não fez “pressões ilícitas” ao jornal ou à jornalista Maria José Oliveira. E que “não se verificou a existência de um condicionamento da liberdade de imprensa”.
A ERC não deu como provado que Relvas tenha ameaçado promover um blackout informativo de todo o Governo ao PÚBLICO. Também entende que não ficou demonstrado que o governante tenha ameaçado divulgar na Internet um dado da vida privada da jornalista Maria José Oliveira, responsável pela cobertura jornalística do chamado “caso das secretas”.
O conselho regulador da ERC considerou que “não se comprovaram as denúncias de que o ministro tenha ameaçado promover um ‘blackout’ informativo de todo o Governo em relação ao jornal, e divulgar na Internet um dado da vida privada” de uma jornalista do Público, Maria José Oliveira.
A ERC assinala, no entanto, o “tom exaltado” de Relvas e a ameaça de deixar de falar com o PÚBLICO. Mas, apesar de admitir que este comportamento “poderá ser objecto de um juízo negativo no plano ético e institucional”, a ERC considera que não lhe compete “pronunciar-se sobre esse juízo”.
O PS anunciou que vai voltar a requerer a presença no Parlamento do ministro para esclarecer eventuais “comportamentos eticamente reprováveis” levantados pela ERC no caso com o PÚBLICO.
Numa deliberação emitida na quarta-feira, a ERC concluiu que o ministro não fez “pressões ilícitas” ao jornal ou à jornalista Maria José Oliveira. E que “não se verificou a existência de um condicionamento da liberdade de imprensa”.
A ERC não deu como provado que Relvas tenha ameaçado promover um blackout informativo de todo o Governo ao PÚBLICO. Também entende que não ficou demonstrado que o governante tenha ameaçado divulgar na Internet um dado da vida privada da jornalista Maria José Oliveira, responsável pela cobertura jornalística do chamado “caso das secretas”.
O conselho regulador da ERC considerou que “não se comprovaram as denúncias de que o ministro tenha ameaçado promover um ‘blackout’ informativo de todo o Governo em relação ao jornal, e divulgar na Internet um dado da vida privada” de uma jornalista do Público, Maria José Oliveira.
A ERC assinala, no entanto, o “tom exaltado” de Relvas e a ameaça de deixar de falar com o PÚBLICO. Mas, apesar de admitir que este comportamento “poderá ser objecto de um juízo negativo no plano ético e institucional”, a ERC considera que não lhe compete “pronunciar-se sobre esse juízo”.
Opinião Página Global
Esta posição do PSD era previsivel. Mais abaixo poderá ver uma parcela da nossa opinião sobre este “folhetim” tão ao jeito das forças reacionárias e ressabiadas que constituem este governo de Cavaco-Passos-Portas. Uma NOVA PIDE, muito mais sofisticada, está em marcha, uma Nova Comissão de Censura também. Um e outro órgão sobre formas “inteligentes e dissimuladas”. Imagine-se que o PSD vai ser reeleito nas próximas eleições (e vai). Eles estão a fazer a cama para isso e constatam a sua necessidade de maior controlo e mais repressão. Será o Estado de Direito Assim-Assim com a chancela de Cavaco Silva e com a cumplicidade do Partido Socialista. Leia mais em: Portugal: PS quer voltar a ouvir ministro no Parlamento após deliberação da ERC . Com estes atores políticos há muito que está em movimento o regresso ao 24 de Abril... e o povinho continua ondulante, num rebanho imenso e obediente que quase nem força encontra para balir, quanto mais para combater e reagir. (Redação PG – AV)
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