quinta-feira, 21 de junho de 2012

Portugal luta pela quarta presença nas meias-finais no Euro Farsa




Jorge Pedroso Faria, enviado Jornal de Notícias a Varsóvia, com foto

Chegou a hora do mata-mata! Hoje, diante da República Checa, Portugal luta pela presença nas meias-finais do Euro 2012. Pela frente está um adversário com Rosicky e que é mais perigoso do que parece.

Só uma seleção portuguesa rigorosa nas marcações e desequilibradora nas ações ofensivas poderá carimbar pela quarta vez a presença nas meias-finais de um Europeu. Depois de 1984, 2000 e 2004, a equipa das quinas tem a porta da história entreaberta. No entanto, não se pense que a equipa treinada por Michal Bilek é acessível. Na fase de grupos, a República Checa começou por ser goleada (4-1) pela Rússia, mas, depois, emendou a mão com dois triunfos - Grécia (2-1) e Polónia (1-0) - e saiu no primeiro lugar do Grupo A.

Antes de mais, refira-se que os internacionais portugueses não terão pela frente as facilidades defensivas que a Holanda lhes proporcionou. Depois, a tensão de um jogo com as características de um mata-mata pode afetar o rendimento. Mas, tal como Paulo Bento já referiu, por mais estratégias que se construam, um golo faz toda a diferença e pode provocar alterações profundas na abordagem à partida. E, nesse aspeto, marcar primeiro será decisivo, dada a forma como Portugal gosta de se estender no relvado. Depois, também será fundamental ter em campo um Cristiano Ronaldo ao mais alto nível. Esses são os principais ingredientes para a qualificação. Quanto às equipa que subirão ao relvado do fantástico Estádio Nacional de Varsóvia, Portugal não terá alterações no onze. Relativamente aos checos, a presença de Rosicky na formação titular foi a grande dúvida dos últimos dias, devido a uma lesão no tendão de aquiles. O médio do Arsenal treinou, ontem, com bola e está apto. Uma partida que, para os portugueses, poderá servir de desforra da eliminação sofrida, aos pés de Poborsky, no Euro 1996. Xeque-mate aos checos!

Opinião Página Global

É do conhecimento dos leitores do Página Global que não morremos de amores pelo futebol e que raramente fazemos referências ao desporto. Registe-se que reconhecemos a importância do desporto e que defendemos a sua divulgação e prática sem fins lucrativos. Damos sinal negativo ao também denominado futebol que passa a tenebrosa vida movimentando as avultadas e indecorosas verbas que sabemos acontecer e nos impressiona. Aquilo não tem nada que ver com desporto mas sim com um coio de bandidos, entre jogadores, dirigentes e empresários, que já há muito perderam o bom-senso e a dignidade, quase considerando-se deuses do esférico que os degrada enquanto seres humanos, através do envolvimento em imoralidades transacionadas com o alarde à medida de uma sociedade adepta facciosa e gravosamente manipulada, também ela redundante no surrealismo que podemos observar em notícias sobre o meio futebolístico.

Recentemente, uma boa prova do constante no nosso juízo, foi a imagem de um golo da equipa adversária da seleção da França que não foi considerado, independentemente de ter sido visto pelos olhos de milhões de fanáticos e não fanáticos do futebol doentio. O objetivo era (foi) levar ao colo a França para o estágio seguinte. Os atores diretos da mafiosa cegueira foram os árbitros, certamente que também Platini e toda a demais máfia que está envolvida nas seitas do futebol e que retiram a verdade e a salubridade àquele desporto. Bem, aquilo não é desporto mas sim mais uma mostra do nível a que está a chegar a degradação humana. O Euro de Futebol é mais uma Euro Farsa. No futebol como na política. (Redação PG - AV)

*Título alterado por PG

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