terça-feira, 24 de julho de 2012

Guebuza é "candidato natural" à presidência da FRELIMO no Congresso de setembro



PMA - Lusa

Maputo, 24 jul (Lusa) - O Presidente moçambicano e líder da FRELIMO, Armando Guebuza, é "um candidato natural" à própria sucessão na direção do partido no poder em Moçambique, que será eleita no X Congresso, disse hoje à Lusa o porta-voz do partido.

O X Congresso da FRELIMO, partido que governa Moçambique desde a independência do país, há 36 anos, vai realizar-se de 23 a 28 de setembro, em Pemba, capital da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Na reunião, Armando Guebuza será um "candidato natural" a mais um mandato na presidência do partido, para a qual foi eleito, em 2005, em sessão do Comité Central, sucedendo a Joaquim Chissano, afirmou à Lusa o porta-voz da FRELIMO, Edson Macuácuá.

Armando Guebuza ascendeu à presidência da FRELIMO, um ano após tomar posse como chefe de Estado, sucedendo a Joaquim Chissano no cargo.

Em 2006, Armando Guebuza voltou a ser eleito presidente do partido, durante o IX Congresso, realizado em Quelimane, centro do país.

Para chegar à chefia do Estado e depois do partido, foi eleito secretário-geral da FRELIMO e nessa qualidade também candidato às presidenciais de 2004, em sessão extraordinária do Comité Central, realizada em 2002.

Segundo o porta-voz da FRELIMO, a formação política no poder não vai eleger o candidato às presidenciais de 2014 no X Congresso, ficando essa responsabilidade endossada ao Comité Central, em data ainda não definida.

Apesar de ser "um candidato" natural à liderança do partido, Armando Guebuza está impedido pela atual Constituição da República de concorrer a um novo mandato na chefia de Estado, pois completa em 2014 os dois mandatos permitidos pela lei fundamental do país.

Além de eleger o presidente do partido, o X Congresso vai escolher também o secretário-geral, cargo ao qual "nada obsta" que se recandidate o atual titular, Filipe Paúnde, disse o porta-voz.

No encontro, serão igualmente eleitos 40 por cento dos membros do Comité Central e da Comissão Política, mantendo-se 60 por cento dos atuais membros dos dois órgãos, disse Edson Macuácuá.

De acordo com o porta-voz do partido no poder em Moçambique, a reunião poderá também rever os estatutos da FRELIMO.

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