PMA - Lusa
Maputo, 20 jul (Lusa) - A Presidência moçambicana da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se inicia hoje, vai apostar na articulação com os seus parceiros internacionais para normalizar a situação política na Guiné-Bissau, disse hoje o Presidente moçambicano, Armando Guebuza.
Falando na conferência de imprensa que marcou em Maputo o final da IX Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, Armando Guebuza enfatizou a importância de a organização manter a colaboração com as Nações Unidas, União Africana (UA) e Comunidade Económica dos Estados Africanos (CEDEAO).
"Angola fez um grande esforço, deu uma grande contribuição, em nome da CPLP, procurando uma solução, vamos beneficiar desta experiência para continuar a trabalhar e a cooperar com a CEDEAO, UA e Nações Unidas" na resolução do problema da Guiné Bissau, disse Guebuza, referindo-se à presidência angolana da CPLP que terminou hoje.
Em relação à Guiné Equatorial, a presidência moçambicana vai manter o acompanhamento regular da evolução do país no cumprimento dos requisitos exigidos para a adesão à organização
"Reiteramos o compromisso em relação a adesão, sublinhando a necessidade de se redobrar os esforços quer da Guiné Equatorial quer da CPLP em relação ao cumprimento do programa de adesão", disse Armando Guebuza.
O chefe de Estado moçambicano congratulou-se com a criação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP, órgão que irá implementar a estratégia de luta contra a fome na comunidade.
"A aprovação deste importante mecanismo simboliza a reafirmação clara e inequívoca do nosso compromisso com a erradicação da fome e da pobreza", declarou.
Dados do secretariado da CPLP indicam que 13 por cento dos mais de 230 milhões de habitantes do bloco sofrem de desnutrição crónica.
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