domingo, 15 de julho de 2012

MIL SOBRE O INGRESSO DA GUINÉ EQUATORIAL NA CPLP



Declaração

No rescaldo da VIII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, realizada em Luanda, a 23 de Julho de 2010, o MIL emitiu um Comunicado em que “saudava a decisão, tomada por consenso, de não aceitar, de imediato, a adesão da Guiné-Equatorial, dado o seu défice em dois requisitos fundamentais: ser um País Lusófono e um Estado de Direito”.

Na véspera da IX Cimeira, que se realizará no próximo dia 20 de Julho, em Maputo, o MIL reafirma esta sua posição de princípio, dado que, a nosso ver, dois anos passados, a situação da Guiné-Equatorial não se alterou significativamente. Não fechamos, à partida, a porta à entrada da Guiné-Equatorial na CPLP, dadas as suas reconhecidas ligações históricas ao espaço lusófono, mas consideramos que esse anunciado ingresso só se poderá concretizar quando esse referido défice for, de modo mais substantivo, colmatado – quando isso acontecer, saudaremos essa adesão. Como sempre defendemos, o espaço lusófono deve ser um espaço de referência no plano do respeito dos direitos humanos, o que, infelizmente, como todos sabem, ainda está muito longe de ser.

MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO


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