Carolina Reis - Expresso
Nas diretas de 2010, Pedro Passos Coelho não teve de pagar aluguer pela sede de campanha. A Universidade Lusófona facilitou-lhe um andar na rua Braamcamp.
Passos Coelho beneficiou de uma oferta dos proprietários da Lusófona para estabelecer a sede de candidatura à presidência do Partido Social-Democrata, em 2010, que disputou contra Paulo Rangel e José Pedro Aguiar-Branco.
O primeiro andar no edifício Franjinhas, na rua Braamcamp, em Lisboa, foi cedido gratuitamente pela empresa Luso-Formatar, grupo que detém a Universidade Lusófona, divulga hoje o "Correio da Manhã". A Universidade, envolta agora na polémica sobre a "licenciatura relâmpago" de Miguel Relvas, utiliza três pisos para minsitrar formação profissional.
Paulo Coelho, ex-membro da equipa marketing da campanha de Passos, disse ao "Correio da Manhã" que a sede foi fornecida por intermédio de Conceição Caldeira, deputada do PSD e membro do conselho de administração da Luso-Formatar.
A sede de Passos Coelho para as eleições do PSD, em 2008, também foi a custo zero e tem algo que ver com a Lusófona, segundo o diário lisboeta. O edifício na Avenida Marechal Craveiro Lopes, em Lisboa, foi disponibilizado pela empresa Azinor, e o prédio é partilhado pela Avis e pela Universidade Lusófona.
Miguel Relvas, atual ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, foi coordeenador da Comissão Política de Passos Coelho nas eleições diretas em causa.
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