domingo, 8 de julho de 2012

TIMOR-LESTE/ELEIÇÕES LEGISLATIVAS – COMPACTO DE NOTÍCIAS



Com Agência Lusa

CNRT pensa forma de coligação que quer fazer

08 de Julho de 2012, 13:21

Díli, 08 jul (Lusa) - O secretário-geral do Conselho Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), Dionísio Babo, partido que venceu sem maioria as legislativas de sábado em Timor-leste disse hoje à agência Lusa que poderá haver uma coligação governamental, sem precisar pormenores.

Contactado pela Lusa por telefone, Dionísio Babo afirmou que o partido pretendia uma maioria absoluta, mas que aceita a decisão dos eleitores timorenses.

Questionado sobre se o partido vai fazer uma coligação governamental, Dionísio Babo respondeu: "Acho que sim. Estamos a pensar juntos qual é a forma de coligação que queremos fazer".

"Tem de haver um encontro a nível do partido e depois anunciamos publicamente", acrescentou.

O CNRT venceu sem maioria as legislativas de sábado com 38,66 por cento dos votos (172,831), conseguindo obter 30 dos 65 lugares no parlamento timorense.

A Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) conseguiu 25 lugares do parlamento, enquanto o Partido Democrático obteve oito cadeiras e a Frente Mudança duas.

Nas legislativas de 2007, o CNRT ficou em segundo lugar no escrutínio, ganho pela Fretilin também sem maioria, com 18 deputados.

O partido do atual primeiro-ministro, Xanana Gusmão, acabaria por formar governo na sequência de uma coligação pós eleitoral com mais quatro partidos com assento parlamentar.

MSE - Lusa

Fretilin pronta para formar governo com quem quer que seja - Mari Alkatiri

08 de Julho de 2012, 20:43

Díli, 08 jul (Lusa) - O secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), Mari Alkatiri, disse hoje à agência Lusa que ninguém vai conseguir formar governo sozinho e que o seu partido está pronto para se coligar com quem quer que seja.

Mari Alkatiri falava a agência Lusa na sequência da divulgação dos resultados das eleições legislativas de sábado no país, ganhas sem maioria pelo Conselho Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), do atual primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

"Ninguém vai conseguir formar o governo sozinho. A Fretilin está pronta para formar governo com quem quer que seja desde que haja acordo programático para tirar o país do marasmo", afirmou à Lusa Mari Alkatiri.

Em relação aos resultados eleitorais obtidos pelo seu partido, que obteve 28,87 por cento (172.831 votos) e conseguiu 25 assentos parlamentares, Mari Alkatiri disse que a Fretilin ainda é uma força incontornável.

"A Fretilin aumentou e todos os outros partidos desapareceram do mapa político", disse, salientando que o partido é uma instituição e que não depende de figuras.

As eleições legislativas de 2007 foram ganhas pela Fretilin sem maioria, mas um acordo pós-eleitoral entre o CNRT e outros partidos com assento parlamentar acabaria por remeter aquela força para a oposição.

Em 2007, a Fretilin conseguiu eleger para o parlamento 21 deputados.

O CNRT venceu sem maioria absoluta as eleições legislativas de sábado, segundo os resultados provisórios do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) depois de contados os votos nos 13 distritos do país.

O CNRT obteve 172.831 votos (36,66 por cento) e terá 30 deputados no parlamento.

Os outros dois partidos que conseguiram chegar ao parlamento timorense foram o Partido Democrático, com oito cadeiras, e a Frente Mudança, que se estreia no hemiciclo com dois deputados.

MSE - Lusa

Líder do PD esperava mais votos, partido mantem oito lugares no parlamento

08 de Julho de 2012, 12:21

Díli, 08 jul (Lusa) - O presidente do Partido Democrático (PD) de Timor-Leste, Fernando La Sama de Araújo, disse hoje à agência Lusa que esperava um maior número de votos nas legislativas de sábado no país.

"Estamos contentes com os resultados, mas esperava mais. Temos de aceitar", afirmou o também presidente do parlamento nacional.

Segundo Fernando La Sama de Araújo, o partido atravessou uma grande batalha, porque estava a competir com um partido e um líder históricos, referindo-se à Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) e a Xanana Gusmão, atual primeiro-ministro e líder do Conselho Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), vencedor das eleições de sábado.

"Conseguimos manter as oito cadeiras" no parlamento, disse Fernando La Sama de Araújo.

Nas legislativas de 2007, o PD conseguiu 11,30 por cento dos votos e conseguiu eleger oito deputados, acabando por integrar o governo de Aliança de Maioria Parlamentar, liderado pelo primeiro-ministro Xanana Gusmão.

Nas eleições de sábado, o PD obteve 10,31 por cento dos votos.

O CNRT, do atual primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, venceu sem maioria absoluta as eleições legislativas de sábado, segundo os resultados provisórios do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) depois de contados os votos nos 13 distritos do país.

Segundo o STAE, o CNRT obteve 172.831 votos (36,66 por cento) e terá 30 deputados no parlamento.

A Fretilin, do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, obteve 147.786 votos (28,87 por cento) e ficou em segundo lugar com 25 deputados.

Em terceiro, segundo os resultados provisórios do STAE, ficou o PD, do atual presidente do parlamento Fernando La Sama de Araújo, com 48.581 votos (10,39 por cento) e 10 deputados e na quarta posição a Frente Mudança com 14.648 votos (3,11 por cento) com dois deputados.

MSE - Lusa

Saída do parlamento é lição para "golpistas do partido" - vice-presidente do PSD

08 de Julho de 2012, 12:04

Díli, 08 jul (Lusa) - O vice-presidente do Partido Social Democrata (PSD) de Timor-Leste, Mário Carrascalão, disse hoje à agência Lusa que a saída do partido do parlamento, na sequência das legislativas de sábado, é uma lição para os "golpistas do partido".

"É uma lição para os golpistas do partido que procuravam os lugares elegíveis a qualquer custo. Estas lições devem ser aprendidas", afirmou Mário Carrascalão.

Segundo Mário Carrascalão, no futuro vai ser preciso reconstruir o PSD, convocar um congresso, ver os erros cometidos e corrigi-los para 2017, ano em que se realizam novas legislativas.

Nas eleições de sábado, o PSD obteve 2,15 por cento dos votos, não conseguindo eleger deputados para o parlamento nacional.

Nas legislativas de 2007, o ASDT em coligação com o Partido Social Democrata conseguiu eleger para o parlamento nacional 11 deputados, com 15,73 por cento dos votos.

A coligação acabaria por integrar o governo de Aliança de Maioria Parlamentar, liderado por Xanana Gusmão, após as eleições de 2007, tendo o PSD assumido as pastas dos Negócios Estrangeiros, Economia e Justiça.

O CNRT, do atual primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, venceu sem maioria absoluta as eleições legislativas de sábado, segundo os resultados provisórios do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) depois de contados os votos nos 13 distritos do país.

Segundo o STAE, o CNRT obteve 172.831 votos (36,66 por cento) e terá 30 deputados no parlamento.

A Fretilin, do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, obteve 147.786 votos (28,87 por cento) e ficou em segundo lugar com 25 deputados.

Em terceiro, segundo os resultados provisórios do STAE, ficou o PD, do atual presidente do parlamento Fernando La Sama de Araújo, com 48.581 votos (10,39 por cento) e 10 deputados e na quarta posição a Frente Mudança com 14.648 votos (3,11 por cento) com dois deputados.

MSE - Lusa

ASDT sai do parlamento com "números tristes e de agonia"

08 de Julho de 2012, 11:20

Díli, 08 jul (Lusa) - O líder da Associação Democrata Social Timorense (ASDT), João Correia, disse hoje à agência Lusa que os resultados das legislativas de sábado revelam "números tristes e de agonia" para o seu partido.

"São números tristes e de agonia", disse João Correia, salientando que o partido não teve recursos financeiros para fazer a campanha eleitoral e mobilizar pessoas.

O ASDT, do falecido Xavier do Amaral, primeiro Presidente de Timor-Leste, obteve 1,80 por cento dos votos nas eleições legislativas de sábado, perdendo a sua representação parlamentar.

Nas legislativas de 2007, o ASDT em coligação com o Partido Social Democrata conseguiu eleger para o parlamento nacional 11 deputados, com 15,73 por cento dos votos.

A coligação acabaria por integrar o governo de Aliança de Maioria Parlamentar, liderado por Xanana Gusmão, após as eleições de 2007.

O CNRT, do atual primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, venceu sem maioria absoluta as eleições legislativas de sábado, segundo os resultados provisórios do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) depois de contados os votos nos 13 distritos do país.

Segundo o STAE, o CNRT obteve 172.831 votos (36,66 por cento) e terá 30 deputados no parlamento.

A Fretilin, do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, obteve 147.786 votos (28,87 por cento) e ficou em segundo lugar com 25 deputados.

Em terceiro, de acordo com os resultados provisórios do STAE, ficou o PD, do atual presidente do parlamento Fernando La Sama de Araújo, com 48.581 votos (10,39 por cento) e 10 deputados e na quarta posição a Frente Mudança com 14.648 votos (3,11 por cento) com dois deputados.

MSE - Lusa

Coligação AD perde lugares no parlamento porque se candidataram muitos partidos - Manuel Tilman

08 de Julho de 2012, 10:40

Díli, 08 jul (Lusa) - O líder do partido União dos Filhos Heroicos da Montanha (KOTA) de Timor-Leste, Manuel Tilman, justificou hoje a sua derrota eleitoral nas legislativas de sábado no país com a existência de muitos partidos.

"São muitos partidos e é a democracia", disse à agência Lusa Manuel Tilman.

Candidataram-se às legislativas de sábado 21 partidos e coligações.

A coligação Aliança Democrática, entre o KOTA e o Partido Trabalhista, conseguiu apenas 0,56 por cento dos votos (2.622 votos) nas eleições legislativas de sábado, perdendo os dois lugares que tinha no parlamento nacional timorense.

Nas eleições legislativas de 2007, a coligação AD teve 3,20 por cento dos votos.

"O país está de parabéns, conseguimos chegar ao fim do ciclo eleitoral sem incidentes", disse Manuel Tilman, antigo deputado em Portugal.

O CNRT, do atual primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, venceu hoje sem maioria absoluta as eleições legislativas de sábado, segundo os resultados provisórios do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) depois de contados os votos nos 13 distritos do país.

Segundo o STAE, o CNRT obteve 172.831 votos (36,66 por cento) e terá 30 deputados no parlamento.

A Fretilin, do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, obteve 147.786 votos (28,87 por cento) e ficou em segundo lugar com 25 deputados.

Em terceiro, segundo os resultados provisórios do STAE, ficou o PD, do atual presidente do parlamento Fernando La Sama de Araújo, com 48.581 votos (10,39 por cento) e 10 deputados e na quarta posição a Frente Mudança com 14.648 votos (3,11 por cento) com dois deputados.

MSE - Lusa

Governo português agradado com transparência e pluralismo das eleições -- Paulo Portas

08 de Julho de 2012, 19:00

Macau, China, 08 jul (Lusa) - O Governo português disse hoje, através do ministro Paulo Portas, registar com "muito agrado a forma transparente, pluralista, ponderada" como decorreram as eleições legislativas em Timor-Leste.

Falando em Macau no final da visita de uma semana que fez à República Popular da China, Paulo Portas destacou também ter havido o "devido debate de ideias" no processo eleitoral que decorrereu de forma "inteiramente pacífica" tal como já tinha acontecido com as eleições presidenciais.

"Isso quer dizer que 10 anos depois da independência, Timor-Leste fez um caminho extraordinário, de maturidade das suas instituições, de coesão política apesar das diferenças, de respeito pelas instituições", salientou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Paulo Portas acrescentou ainda ser importante sublinhar que "Timor-Leste é um exemplo também no quadro da CPLP de respeito pelo voto popular, de respeito pelas instituições, de respeito pela legalidade e está a fazer um caminho quer em termos políticos quer em termos económicos que justifica amplamente a enorme e corajosa luta pela independência que os timorenses tiveram".

JCS - Lusa

CPLP considera legislativas livres, justas e transparentes

08 de Julho de 2012, 23:08

Díli, 08 jul (Lusa) - A missão de observação eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) considerou hoje, numa declaração aos jornalistas, que as eleições legislativas realizadas no sábado em Timor-Leste foram credíveis, livres, justas e transparentes.

"A missão de observação eleitoral da CPLP declara o ato eleitoral de 07 de julho de 2012 credível, justo, livre e transparente, o que constitui um motivo de satisfação e reforça a credibilidade e coesão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa", afirmou o chefe da missão, o brasileiro Carlos Alves Moura.

Carlos Alves Moura, antigo representante da CPLP na Guiné-Bissau, saudou também o povo timorense pela "forma cívica como participou no ato eleitoral, numa demonstração inequívoca de cidadania e maturidade democrática, que reforça os valores da democracia e do Estado de Direito em Timor-Leste".

Na declaração preliminar da missão de observação, Carlos Alves Moura destacou também o "profissionalismo demonstrado pela Polícia Nacional de Timor-Leste na criação de condições de segurança".

A missão da CPLP observou o ato eleitoral nos distritos de Baucau, Díli, Ermera, Lautém, Liquiça e Viqueque.

O CNRT, do atual primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, venceu sem maioria absoluta as eleições legislativas de sábado, segundo os resultados provisórios do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) depois de contados os votos nos 13 distritos do país.

Segundo o STAE, o CNRT obteve 172.831 votos (36,66 por cento) e terá 30 deputados no parlamento.

A Fretilin, do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, obteve 147.786 votos (28,87 por cento) e ficou em segundo lugar com 25 deputados.

Em terceiro, segundo os resultados provisórios do STAE, ficou o PD, do atual presidente do parlamento Fernando La Sama de Araújo, com 48.581 votos (10,39 por cento) e 10 deputados e na quarta posição a Frente Mudança com 14.648 votos (3,11 por cento) com dois deputados.

MSE - Lusa

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