MSE - Lusa
Díli, 07 jul (Lusa) - Os eleitores timorenses votaram hoje de forma pacífica e ordeira nas terceiras legislativas de Timor-Leste com esperança de eleger um governo que aposte mais no desenvolvimento das infraestruturas, saúde, educação e agricultura.
"Desenvolvimento em Timor-Leste é o que nós queremos, essencialmente para os jovens que têm que estudar, porque Timor-leste precisa de recursos humanos", afirmou à agência Lusa Manuel Borges.
Os setores da agricultura e saúde, também preocupam Manuel Borges, que considerou como "essenciais para o povo timorense".
Manuel Borges foi dos primeiros a exercer o seu direito de voto na escola de Motael, no centro de Díli, à semelhança de Filomeno Pereira, que disse à Lusa que em primeiro lugar quer estabilidade no país.
"O que eu quero é: primeiro estabilidade, segundo desenvolvimento nas áreas das infraestruturas, economia, saúde e educação", disse Filomeno Pereira.
Para Martinho Afonso, o novo governo deve arranjar as estradas, ajudar quem não tem possibilidade de sustentar a família e fazer casas para as pessoas que precisam.
Com um Fundo Petrolífero orçado em cerca de 10 mil milhões de dólares e com um orçamento do Estado para 2012 de 1,7 mil milhões de dólares, Timor-Leste continua a ter quase 40 por cento dos seus pouco mais de um milhão de habitantes a viver na pobreza.
Segundo dados da ONU, a maior parte das pessoas pobres no país vivem fora dos principais centros urbanos e dedicam-se à agricultura.
Mais de 645 mil eleitores timorenses foram hoje chamados às urnas para votar nas terceiras eleições legislativas do país.
Candidataram-se 21 partidos e coligações, entre os quais a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), de Mari Alkatiri e líder do principal partido da oposição, e o Conselho Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), do atual primeiro-ministro, Xanana Gusmão, que se recandidata ao cargo.
Os primeiros resultados provisórios são divulgados ainda hoje.
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