NME - Lusa
Luanda, 07 ago (Lusa) - O secretário para a Política Económica e Social do MPLA, Manuel Nunes Júnior, disse hoje em Luanda que o programa de governação do seu partido é "altamente exequível" e se for implementado mudará significativamente a vida dos angolanos.
Manuel Nunes Júnior respondia a questões colocadas por internautas, hoje em conferência de imprensa "online", uma iniciativa que se seguiu a outra realizada em finais de julho pelo secretário para a Informação deste partido, Rui Falcão.
Com 69 visualizações, a maioria dos internautas colocou preocupações ligadas ao desemprego, combate à pobreza e apoio aos jovens.
Segundo Manuel Júnior, o programa do partido no poder é exequível porque é baseado "nas mais profundas aspirações do povo angolano e elaborado com consistência técnica".
"É um programa que está a ser levado por um partido com experiência, um partido que está no Governo há vários anos, que tem cumprido as suas promessas", referiu o político, a quem coube a apresentação do Programa de Governo para o quinquénio 2012/2017 e do Manifesto Eleitoral, no passado dia 17 de julho.
Manuel Nunes Júnior disse, entretanto, que o programa de governo de 2008 teve algumas metas que não foram cumpridas, apresentando como razões "fundamentais" a crise económica, financeira internacional "severa" que afetou também Angola.
"Pelo que o nosso partido tem um programa exequível e que se levado a cabo nos próximos cinco anos vai certamente mudar de maneira significativa as condições dos angolanos", frisou.
O político respondendo às preocupações no tocante ao desemprego e combate à pobreza referiu que esses dois pontos são questões "cruciais" para o MPLA, evocando as várias políticas do programa de governação para o efeito.
"Teremos que trabalhar arduamente para que os níveis de desemprego sejam inferiores a 20 por cento e para que a taxa de ocupação laboral dos jovens não seja inferior a 90 por cento", acentuou.
Esta é a segunda conferência "online" promovida pelo MPLA, desde a última realizada por Rui Falcão, a 27 de Julho passado, acompanhada por 725 internautas, onde respondeu a 39 perguntas sobre políticas para a juventude, habitação, infraestruturas e salários.
Também a UNITA, o maior partido angolano da oposição, comunicou para data a anunciar a disponibilidade do seu líder, Isaías Samakuva, responder também "online" a questões colocadas pela população.
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