FPA (MSE) - Lusa
Díli, 08 ago (Lusa) - O presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, deu hoje posse ao novo governo do país pedindo aos ministros que trabalhem com eficiência e sem repetir os erros do passado.
"O que vos peço a todos, os novos ministros, é que trabalhem eficientemente. Quero também pedir-vos que não repitam os erros cometidos por ministros anteriores", disse o presidente, depois de acusações de corrupção terem marcado o executivo anterior.
Chefiado por Xanana Gusmão, o novo executivo tem 55 membros, 11 dos quais mulheres, e inclui um primeiro-ministro, um vice-primeiro-ministro, 15 ministros, 12 vice-ministros e 26 secretários de Estado.
O novo governo foi constituído na sequência de uma coligação governamental entre o Conselho Nacional da Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), do primeiro-ministro Xanana Gusmão, vencedor sem maioria absoluta das legislativas de 07 de julho, e o Partido Democrático (PD) e a Frente Mudança.
Fernando "Lasama" de Araújo, presidente do PD, será vice-primeiro-ministro e José Luís Guterres, da Frente Mudança, será ministro dos Negócios Estrangeiros.
A dimensão do governo, com mais três ministérios do que o anterior, motivou críticas da oposição, nomeadamente da Fretilin, que ficou em segundo lugar nas legislativas de julho.
Para o partido, a criação de três novos ministérios é um desperdício num país com apenas 1,1 milhões de pessoas, metade das quais vivem abaixo do limiar da pobreza.
"Isto vai aumentar os gastos com ministros e vice-ministros e é completamente desnecessário num país tão pequeno", disse o vice-presidente da Fretilin, Arsénio Babo, citado pela agência noticiosa francesa AFP.
"A única explicação é a criação de empregos para os amigos para satisfazer interesses individuais e da coligação", acrescentou.
AGÊNCIA LUSA SEM VERGONHA? - opinião
A Lusa serve-se da AFP para noticiar sobre Timor-Leste? Mas não tem em Díli uma delegação que custa “os olhos da cara”, como dizem, aos contribuintes portugueses? Tenha ou não tenha a delegação, esbanje mais ou menos, o que se pergunta é se Timor-Leste não tem direito a ter o mesmo trato no mister de informação que Angola e outros países lusófonos. Ainda para mais porque sem isso, em português, em Timor-Leste não existem órgãos de comunicação social, apesar de ser dito que TL é um país da lusofonia e da CPLP. Quando é que a Lusa tem vergonha sobre o que não faz mas devia fazer em Timor-Leste? (PG)
1 comentário:
Nao ha razao aceitavel para criacao de tantos ministerios num pais tao pequeno e com apenas 1 milhao e tal de habitantes. E desperdicio de dinheiro,se tivermos em conta que o que interessa para Timor nao e quantidade mas sim qualidade para rendimento de trabalho. Alguns minsitros ja deram provas de ineficiencia, incompetencia e corrupcao no governo anterior e colntinuam a acoupar as mesmas pastas! Pobre povo de Timor Leste!
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