quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MATILHAS DE CÃES RAIVOSOS ATACAM ESPANHÓIS EM MADRID

 

Carlos Tadeu
 
O protesto dos espanhóis em Madrid era de índole pacífica. Os manifestantes, tirando um ou outro caso pontual, exerceram a cidadania democrática. A violência raivosa e indiscriminada foi gerada, usada e abusada pela polícia. O balanço é de 64 feridos e de 35 detidos.
 
O crime de abuso de poder, de autoridade democrática, de violação da legitimidade, foi exercido pela polícia. Polícia que está sendo elogiada pelos do governo de Rajoy. Uns criminosos juntam-se a outros e enaltecem as violações que todos vimos em direto através das câmaras de televisões e de jornais. A selvajaria mandatada pelo governo espanhol ficará uma vez mais impune, digna de discípulos do ditador e enorme assassino Franco. Foram enviadas matilhas de cães raivosos que atacaram os espanhóis em Madrid quando exerciam o seu direito constitucional de se manifestarem contra as medidas de austeridade implementadas pelo governo pró-fascista chefiado por Rajoy.
 
Em Espanha, como em Portugal, como em Itália e na Grécia, traidores dos povos desses países exercem os poderes antidemocráticos ordenados pela ditadura dos mercados em desprezo total pelos interesses dos países e dos povos. Com toda a legitimidade os povos manifestam-se, protestam civilizadamente, democraticamente, o que não impede os governos ao serviço de interesses estrangeiros e do capital de soltar as suas guardas pretorianas, as suas matilhas de cães raivosos, drogados, alcoolizados, para praticarem todo o tipo de selvajarias contra os povos. Foi aquilo que aconteceu em Madrid, que já aconteceu em Portugal (salvo nas últimas manifestações), em Itália, na Grécia, etc. A polícia, os polícias, servem estupidamente os propósitos dos seus adversários e dilaceram as carnes dos seus iguais, o povo. Não admira por isso que os donos daquelas matilhas raivosas os elogiem, lhes digam “muito bem, cães bonitos”, como o fazemos nós ao nosso obediente cão depois de ele cumprir aquilo que lhe ordenamos. E sentem-se eles homens?
 
O rei, o exibicionista cobarde que posa em imagens para a posterioridade a massacrar elefantes e outros animais da fauna africana, aprova igualmente o comportamento selvagem dos perros (cães) ao serviço do poder que trai e subjuga os espanhóis. E sente-se ele homem? E sente-se ele rei? Bem faz a Catalunha em querer libertar-se do jugo de tais feras e exigir a independência de Castela.
 
 

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