Público - Lusa
O secretário-geral
da UGT afirmou segunda-feira, no Porto, que a central sindical mantém “em cima
da mesa” o cenário de uma greve geral, mas a decisão depende do Orçamento do
Estado para 2013.
A UGT, afirmou João
Proença, chegou a ponderar avançar para uma greve geral contra o aumento da
Taxa Social Única (TSU) para os trabalhadores, mas tal cenário mantém-se, agora
na perspectiva do que vai ser o Orçamento.
“Acho que está em cima da mesa”, afirmou o dirigente sindical questionado sobre hipótese de greve geral, à entrada para um debate, no Porto, sobre coesão económica, territorial e social, organizado pelo grupo de intervenção cívica Porto Laranja, fundado por militantes social-democratas.
João Proença admitiu que o próximo orçamento será “de muita austeridade e de muitos sacrifícios”, numa altura em que “as pessoas estão no limite dos sacrifícios”.
Os dados da execução orçamental conhecidos na segunda-feira levaram, ainda, dirigente sindical a referir que o Governo “está falhar” na sua receita, porque “acreditava que, pelo facto de sanear as contas públicas, automaticamente originava crescimento”.
“Isto não é automático, tem que haver medidas viradas para o crescimento e o emprego, medidas que têm a ver com o investimento do estado” e outras para “fomentar o investimento privado e aliviar um pouco o consumo”.
“Tivémos um choque com o ministro das Finanças [na reunião da Concertação Social], porque ele dizia que nós estávamos a defender que o Estado provocasse o crescimento incentivando o consumo privado”, salientou.
Segundo João Proença, a UGT respondeu ao ministro Vítor Gaspar que o executivo “está a penalizar brutalmente o consumo privado e não o pode penalizar tanto”.
“Acho que está em cima da mesa”, afirmou o dirigente sindical questionado sobre hipótese de greve geral, à entrada para um debate, no Porto, sobre coesão económica, territorial e social, organizado pelo grupo de intervenção cívica Porto Laranja, fundado por militantes social-democratas.
João Proença admitiu que o próximo orçamento será “de muita austeridade e de muitos sacrifícios”, numa altura em que “as pessoas estão no limite dos sacrifícios”.
Os dados da execução orçamental conhecidos na segunda-feira levaram, ainda, dirigente sindical a referir que o Governo “está falhar” na sua receita, porque “acreditava que, pelo facto de sanear as contas públicas, automaticamente originava crescimento”.
“Isto não é automático, tem que haver medidas viradas para o crescimento e o emprego, medidas que têm a ver com o investimento do estado” e outras para “fomentar o investimento privado e aliviar um pouco o consumo”.
“Tivémos um choque com o ministro das Finanças [na reunião da Concertação Social], porque ele dizia que nós estávamos a defender que o Estado provocasse o crescimento incentivando o consumo privado”, salientou.
Segundo João Proença, a UGT respondeu ao ministro Vítor Gaspar que o executivo “está a penalizar brutalmente o consumo privado e não o pode penalizar tanto”.
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