terça-feira, 18 de setembro de 2012

Timor-Leste: Autoridades estão a discutir futuro de Força Internacional de Estabilização

 

MSE - Lusa
 
Díli, 18 set (Lusa) - O comandante da Força Internacional de Estabilização (FSI) em Timor-Leste, o coronel australiano Luke Foster, disse hoje à agência Lusa que o futuro daquela missão no país está a ser decidido pelas autoridades timorenses, australianas e nova-zelandesas.
 
"O futuro da missão FSI está a ser discutido entre os governos da Austrália, Nova Zelândia e Timor-Leste", afirmou o coronel Luke Foster, no final de um encontro com o Presidente timorense, Taur Matan Ruak, acrescentando que uma decisão vai ser tomada em breve.
 
O coronel australiano, que liderou a FSI nos últimos 15 meses, reuniu-se com Taur Matan Ruak para se despedir e apresentar o seu substituto, o tenente-coronel Mick Sasse.
 
"Penso que o futuro (de Timor-Leste) é brilhante. Obviamente que estamos a fazer planos para o caso de a missão terminar, mas o importante é que as coisas estão bem e a PNTL (Polícia Nacional de Timor-Leste) é uma polícia capaz", acrescentou o coronel Luke Foster, à Lusa.
 
A Força Internacional de Estabilização inclui militares da marinha, força aérea e exército da Austrália e Nova Zelândia e está em Timor-Leste a pedido das autoridades timorenses, com o apoio das Nações Unidas, para manter a estabilidade para o desenvolvimento do país.
 
O contingente tem cerca de 460 militares, 380 dos quais das forças de defesa australianas.
 
Além da ISF, militares australianos fazem também parte da Missão Integrada da ONU para Timor-Leste, que termina em dezembro.
 
Em outubro passado, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, disse que pretendia a saída do ISF do país no final de 2012.
 
A declaração de Xanana Gusmão foi proferida depois de o chefe das Forças Armadas australianas ter dito, durante uma audiência no senado, que estava a avaliar a presença no país depois de 2012.
 
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