sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Angola: SUCESSO NA PROJEKTA, QUE PREPARA UA PARA HAVER ORDEM NA GUINÉ-BISSAU?

 


Ministro considera Angola um caso de "sucesso" na abertura da maior feira setorial do país
 
25 de Outubro de 2012, 18:34
 
Luanda, 25 out (Lusa) - A nova imagem de Angola e o caso de "sucesso" que constitui, foram hoje evidenciadas em Luanda pelo ministro da Construção, Fernando Fonseca, na abertura da 10.ª edição da Projekta, a maior feira setorial de Angola.
 
A Feira Internacional de Equipamentos e Materiais para Construção Civil, Obras Públicas, Urbanismo e Arquitetura decorre até ao próximo domingo nas instalações da Feira Internacional de Luanda (FILDA) e marca o início das primeiras parcerias público-privadas (PPP), em infraestruturas rodoviárias e na exploração de postos de venda de combustíveis.
 
Fernando Fonseca destacou o facto desta edição da Projekta ser a montra do que designou como "nova dinâmica do país" que ao transformar-se num "canteiro de obras passou a refletir a imagem de uma Angola em movimento acelerado, com vontade de se refazer das marcas da guerra e de projetar o seu desenvolvimento".
 
"As feiras temáticas visam mudar a imagem de destruição e mostram o país em franca e irreversível mudança, voltado para o futuro, disposto a refazer-se", acrescentou.
 
Segundo Fernando Fonseca, com o fim da guerra civil há 10 anos, Angola "transfigurou-se, mudou para melhor, passou a oferecer aos seus cidadãos mais e melhores serviços e criou uma rede de infraestruturas públicas".
 
Citando o Presidente José Eduardo dos Santos no seu discurso de posse no passado dia 26 de setembro, Fernando Fonseca salientou que entre as prioridades do governo angolano está "prosseguir com dinamismo a reconstrução e o desenvolvimento das infraestruturas".
 
"Angola é hoje não só uma referência positiva no mundo, mas indiscutivelmente um caso de sucesso", frisou.
 
Com 380 empresas angolanas e estrangeiras (Portugal, África do Sul, Brasil, Itália e Turquia) presentes no certame, sob o tema "Projetar o futuro, construindo o presente", a edição deste ano da da Projekta visa "criar um espaço dinâmico capaz de potenciar os contactos e o estabelecimento de parcerias duradouras", refere a organização no programa do evento.
 
As empresas portuguesas constituem o maior contingente das estrangeiras presentes no certame, com 70 representações.
 
Destas, 55 estão no pavilhão organizado pela Associação Industrial Portuguesa (AIP), cujo diretor comercial, Jorge Oliveira, disse à agência Lusa que há "bastante entusiasmo por parte das empresa portuguesas, que estão cada vez mais a apostar na internacionalização dos negócios".
 
Jorge Oliveira destacou ainda a importância do mercado angolano para os setores da construção civil e obras públicas em Portugal, sendo atualmente o quarto mais importante a nível mundial para as vendas de produtos e bens portugueses.
 
Quanto ao trabalho da AIP, Jorge Oliveira disse que além da participação na Projekta, as empresas portuguesas representadas estiveram já em Benguela e no Lobito, litoral sul de Angola, e durante a realização da feira visitam projetos e as universidades Agostinho Neto e Lusíada.
 
"Esta é uma novidade. A AIP está a fazer um projeto com os departamentos de Arquitetura da Universidade Agostinho Neto e da Universidade Lusíada, com apoio da Ordem dos Arquitetos portuguesa, que oferece livros para as bibliotecas das universidades", afirmou.
 
Com uma área de 15 mil metros quadrados, a Projekta2012 conta com 380 empresas, 60 por cento das quais são fornecedoras de equipamentos e materiais de construção.
 
EL // NV.
 
Angola quer saber o que está a União Africana a preparar para repor ordem constitucional na Guiné-Bissau
 
26 de Outubro de 2012, 08:26
 
Luanda, 26 out (Lusa) - Angola quer saber o que a União Africana (UA) está a preparar para "repor a ordem constitucional" na Guiné-Bissau, manifestou o secretário de Estado das Relações Exteriores angolano, citado na edição de hoje o diário estatal Jornal de Angola.
 
Manuel Augusto, que interveio na quinta-feira em Adis Abeba, na reunião ministerial do Conselho de Paz e Segurança da UA, acrescentou que a situação na Guiné-Bissau "está cada vez mais preocupante e urge a necessidade de a UA e todos os envolvidos trabalharem unidos para ajudar a encontrar uma solução de paz", escreve o Jornal de Angola.
 
Na madrugada de domingo, um grupo de homens armados tentou tomar pela força o quartel dos para-comandos, uma unidade de elite das forças armadas da Guiné-Bissau, tendo resultado seis mortos dos confrontos, todos do grupo assaltante.
 
A informação foi prestada pelo Governo de transição, que diz que o grupo era comandado pelo capitão Pansau N´Tchama e acusa Portugal, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e o primeiro-ministro guineense deposto, Carlos Gomes Júnior, de envolvimento no ataque.
 
Na reunião ministerial da UA, foi ainda debatida a aplicação dos acordos entre o Sudão e o Sudão do Sul e a situação no Mali, onde o norte é controlado por islamitas radicais.
 
EL // VM.
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
 
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