Ministro considera
Angola um caso de "sucesso" na abertura da maior feira setorial do
país
25 de Outubro de
2012, 18:34
Luanda, 25 out
(Lusa) - A nova imagem de Angola e o caso de "sucesso" que constitui,
foram hoje evidenciadas em Luanda pelo ministro da Construção, Fernando
Fonseca, na abertura da 10.ª edição da Projekta, a maior feira setorial de
Angola.
A Feira
Internacional de Equipamentos e Materiais para Construção Civil, Obras
Públicas, Urbanismo e Arquitetura decorre até ao próximo domingo nas instalações
da Feira Internacional de Luanda (FILDA) e marca o início das primeiras
parcerias público-privadas (PPP), em infraestruturas rodoviárias e na
exploração de postos de venda de combustíveis.
Fernando Fonseca
destacou o facto desta edição da Projekta ser a montra do que designou como
"nova dinâmica do país" que ao transformar-se num "canteiro de
obras passou a refletir a imagem de uma Angola em movimento acelerado, com
vontade de se refazer das marcas da guerra e de projetar o seu desenvolvimento".
"As feiras
temáticas visam mudar a imagem de destruição e mostram o país em franca e
irreversível mudança, voltado para o futuro, disposto a refazer-se",
acrescentou.
Segundo Fernando
Fonseca, com o fim da guerra civil há 10 anos, Angola "transfigurou-se, mudou
para melhor, passou a oferecer aos seus cidadãos mais e melhores serviços e
criou uma rede de infraestruturas públicas".
Citando o
Presidente José Eduardo dos Santos no seu discurso de posse no passado dia 26
de setembro, Fernando Fonseca salientou que entre as prioridades do governo
angolano está "prosseguir com dinamismo a reconstrução e o desenvolvimento
das infraestruturas".
"Angola é hoje
não só uma referência positiva no mundo, mas indiscutivelmente um caso de
sucesso", frisou.
Com 380 empresas angolanas
e estrangeiras (Portugal, África do Sul, Brasil, Itália e Turquia) presentes no
certame, sob o tema "Projetar o futuro, construindo o presente", a
edição deste ano da da Projekta visa "criar um espaço dinâmico capaz de
potenciar os contactos e o estabelecimento de parcerias duradouras",
refere a organização no programa do evento.
As empresas
portuguesas constituem o maior contingente das estrangeiras presentes no
certame, com 70 representações.
Destas, 55 estão no
pavilhão organizado pela Associação Industrial Portuguesa (AIP), cujo diretor
comercial, Jorge Oliveira, disse à agência Lusa que há "bastante
entusiasmo por parte das empresa portuguesas, que estão cada vez mais a apostar
na internacionalização dos negócios".
Jorge Oliveira
destacou ainda a importância do mercado angolano para os setores da construção
civil e obras públicas em Portugal, sendo atualmente o quarto mais importante a
nível mundial para as vendas de produtos e bens portugueses.
Quanto ao trabalho
da AIP, Jorge Oliveira disse que além da participação na Projekta, as empresas
portuguesas representadas estiveram já em Benguela e no Lobito, litoral sul de
Angola, e durante a realização da feira visitam projetos e as universidades
Agostinho Neto e Lusíada.
"Esta é uma
novidade. A AIP está a fazer um projeto com os departamentos de Arquitetura da
Universidade Agostinho Neto e da Universidade Lusíada, com apoio da Ordem dos
Arquitetos portuguesa, que oferece livros para as bibliotecas das
universidades", afirmou.
Com uma área de 15
mil metros quadrados, a Projekta2012 conta com 380 empresas, 60 por cento das
quais são fornecedoras de equipamentos e materiais de construção.
EL // NV.
Angola quer saber o
que está a União Africana a preparar para repor ordem constitucional na
Guiné-Bissau
26 de Outubro de
2012, 08:26
Luanda, 26 out
(Lusa) - Angola quer saber o que a União Africana (UA) está a preparar para
"repor a ordem constitucional" na Guiné-Bissau, manifestou o
secretário de Estado das Relações Exteriores angolano, citado na edição de hoje
o diário estatal Jornal de Angola.
Manuel Augusto, que
interveio na quinta-feira em Adis Abeba, na reunião ministerial do Conselho de
Paz e Segurança da UA, acrescentou que a situação na Guiné-Bissau "está
cada vez mais preocupante e urge a necessidade de a UA e todos os envolvidos
trabalharem unidos para ajudar a encontrar uma solução de paz", escreve o
Jornal de Angola.
Na madrugada de
domingo, um grupo de homens armados tentou tomar pela força o quartel dos
para-comandos, uma unidade de elite das forças armadas da Guiné-Bissau, tendo
resultado seis mortos dos confrontos, todos do grupo assaltante.
A informação foi
prestada pelo Governo de transição, que diz que o grupo era comandado pelo
capitão Pansau N´Tchama e acusa Portugal, a Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa e o primeiro-ministro guineense deposto, Carlos Gomes Júnior, de
envolvimento no ataque.
Na reunião ministerial
da UA, foi ainda debatida a aplicação dos acordos entre o Sudão e o Sudão do
Sul e a situação no Mali, onde o norte é controlado por islamitas radicais.
EL // VM.
*O título nos
Compactos de Notícias são de autoria PG
Leia mais sobre
Angola (símbolo na barra lateral)
Sem comentários:
Enviar um comentário