sábado, 13 de outubro de 2012

Arménio Carlos diz que marcha contra desemprego foi "compromisso de luta pela mudança"

 
 
i online - Lusa
 
O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, disse que a marcha contra o desemprego, que terminou hoje em frente à Assembleia da República, foi "um compromisso de luta pela mudança de política" e mostrou que não há resignação.
 
"Esta foi a marcha onde os jovens mostraram que não se resignaram, que lutam no presente contra o roubo da esperança de um futuro melhor", afirmou, acrescentando que também foi "a rejeição das desigualdades e da exigência da solidariedade efetiva da sociedade".
 
Arménio Carlos sublinhou que a marcha "demonstrou que o aumento dos salários e, no imediato do salário mínimo nacional, é condição essencial para a melhoria das condições de vida, a dinamização da economia e a criação de emprego", flagelo que afeta "um milhão e 400 mil trabalhadores".
 
O secretário-geral enfatizou também que a CGPT-IN rejeita que "o desemprego e a precaridade sejam uma presença constante no dia a dia dos agregados familiares" e revelou que a presença em frente à Assembleia da República não é para "pedir", porém "para exigir o direito ao trabalho e ao trabalho, com direitos para os jovens e os desempregados em geral".
 
Num discurso diante de alguns milhares de manifestantes, o sindicalista exigiu "o acesso a prestações sociais para todos os que dela necessitem e se encontrem em situação de desemprego", assinalando que a CGTP-IN não aceita que "o direito à proteção social continue a ser negado a mais de metade dos desempregados".
 
Reforçou ainda que é preciso "acabar com o flagelo dos salários em atrasos e assegurar o pagamento dos créditos aos trabalhadores vítimas de despedimento".
 
A marcha da CGTP-IN contra o desemprego iniciou-se a 5 de outubro em várias cidades do país.
 
Uma parte dos manifestantes partiu de Braga, passando por Matosinhos, Porto, Gaia, Feira, Aveiro, Coimbra, Figueira da Foz, Leiria, Marinha Grande, Tomar, Entroncamento e Vila Franca de Xira.
 
Outra parte da marcha partiu de Vila Real de Santos António, dirigindo-se por Castro Verde, Aljustrel, Moura, Serpa, Beja, Vidigueira, Montemor-o-Novo, Alcácer do Sal, Grândola, Setúbal, Moita, Barreiro, Seixal e Almada.
 
A CGTP-IN convocou já uma greve geral para 14 de novembro e agendou uma ação de rua para dia 31 de outubro, coincidindo com a votação na generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2013.
 
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