i online - Lusa
O secretário-geral
da CGTP-IN, Arménio Carlos, disse que a marcha contra o desemprego, que
terminou hoje em frente à Assembleia da República, foi "um compromisso de
luta pela mudança de política" e mostrou que não há resignação.
"Esta foi a
marcha onde os jovens mostraram que não se resignaram, que lutam no presente
contra o roubo da esperança de um futuro melhor", afirmou, acrescentando
que também foi "a rejeição das desigualdades e da exigência da
solidariedade efetiva da sociedade".
Arménio Carlos
sublinhou que a marcha "demonstrou que o aumento dos salários e, no
imediato do salário mínimo nacional, é condição essencial para a melhoria das
condições de vida, a dinamização da economia e a criação de emprego",
flagelo que afeta "um milhão e 400 mil trabalhadores".
O secretário-geral
enfatizou também que a CGPT-IN rejeita que "o desemprego e a precaridade
sejam uma presença constante no dia a dia dos agregados familiares" e
revelou que a presença em frente à Assembleia da República não é para
"pedir", porém "para exigir o direito ao trabalho e ao trabalho,
com direitos para os jovens e os desempregados em geral".
Num discurso diante
de alguns milhares de manifestantes, o sindicalista exigiu "o acesso a
prestações sociais para todos os que dela necessitem e se encontrem em situação
de desemprego", assinalando que a CGTP-IN não aceita que "o direito à
proteção social continue a ser negado a mais de metade dos desempregados".
Reforçou ainda que
é preciso "acabar com o flagelo dos salários em atrasos e assegurar o
pagamento dos créditos aos trabalhadores vítimas de despedimento".
A marcha da CGTP-IN
contra o desemprego iniciou-se a 5 de outubro em várias cidades do país.
Uma parte dos
manifestantes partiu de Braga, passando por Matosinhos, Porto, Gaia, Feira,
Aveiro, Coimbra, Figueira da Foz, Leiria, Marinha Grande, Tomar, Entroncamento
e Vila Franca de Xira.
Outra parte da
marcha partiu de Vila Real de Santos António, dirigindo-se por Castro Verde,
Aljustrel, Moura, Serpa, Beja, Vidigueira, Montemor-o-Novo, Alcácer do Sal,
Grândola, Setúbal, Moita, Barreiro, Seixal e Almada.
A CGTP-IN convocou
já uma greve geral para 14 de novembro e agendou uma ação de rua para dia 31 de
outubro, coincidindo com a votação na generalidade da proposta do Governo de
Orçamento do Estado para 2013.
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