Polícia de Maputo
"identificou" assassinos de vice-reitor ruandês
23 de Outubro de
2012, 08:36
Maputo, 23 out
(Lusa) - A Polícia da República de Moçambique (PRM) anunciou na segunda-feira,
em Maputo, ter identificado os assassinos do ruandês Theogéne Turatsinze,
vice-reitor da Universidade São Tomás de Moçambique, instituição privada
católica, mas não efetuou quaisquer detenções.
O corpo de
Turatsinze, antigo diretor do Banco de Desenvolvimento de Ruanda (RDB), foi
encontrado a flutuar, na última semana, numa praia de Maputo.
"Há suspeitos,
mas ainda estamos a trabalhar na investigação deste caso", disse Orlando
Mudumane, o porta-voz da PRM na cidade de Maputo sem avançar detalhes.
A morte de
Turatsinze foi associada por um jornal do Ruanda a esquadrões da morte ligados
ao atual Presidente do país, Paul Kagamé.
"Mais
ruandeses estavam à espera que o regime de Kagamé estivesse mais ocupado em
encontrar soluções para a sobrevivência devido aos cortes nos pacotes de ajuda
externa e não conspirar para matar mais pessoas. Esta visão pode estar errada,
especialmente quando se olha para as circunstâncias da morte do antigo diretor
do Banco de Desenvolvimento da Ruanda, Theogéne Turatsinze", acusou o
jornal Umuvugizi.
Uma das teorias
sobre o assassínio associa o caso a um desfalque perpetrado pela Frente
Patriótica Ruandesa (RPF), no poder, no RDB, do qual Turatsinze foi diretor
entre 2005 e 2007.
O Governo do Ruanda
já pediu um inquérito à morte do académico que, segundo a família, se preparava
para abrir uma escola de gestão, de nível internacional, em Maputo.
LAS // VM.
Produção de algodão
em Moçambique já ultrapassou 100 mil toneladas, acima da meta para 2013
23 de Outubro de
2012, 08:46
Maputo, 23 out
(Lusa) - Moçambique já comercializou mais de 100 mil toneladas de algodão, até
ao dia 15 de outubro, ultrapassando a meta de 85 mil toneladas fixada para
2013, disse o diretor do Instituto do Algodão de Moçambique (IAM).
No entanto,
Norberto Mahalambe anunciou também que "enormes quantidades" de
algodão continuam nas mãos dos produtores, o que classificou como
"preocupante", face ao período chuvoso que se aproxima e torna se
mostra difíceis a compra e escoamento do produto.
Como exemplo, foi referido
que apenas metade dos 24 mil produtores em Cuamba, província do Niassa,
conseguiram vender algodão à Companhia João Ferreira dos Santos, cenário que se
repete em todas as províncias algodoeiras, que apresentam evolução positiva dos
volumes de produção nas últimas três campanhas.
Os números foram
apresentados na reunião nacional do subsetor do Algodão que teve lugar no
passado fim de semana, em Pemba, Cabo Delgado.
Segundo o Diário de
Moçambique, da Beira, em Pemba não houve acordo sobre o preço mínimo do algodão
para a próxima campanha, pois as negociações entre os vários parceiros
convergiram para a manutenção do preço indicativo de 10,5 meticais (0,27
cêntimos de euro) da colheita a terminar, perante projeções de comportamento
negativo do mercado internacional para a próxima época.
LAS // VM.
Portuguesa Casais
vai construir Academia da Fundação Aga Khan em Moçambique
23 de Outubro de
2012, 08:48
Maputo, 23 out
(Lusa) - A empresa portuguesa Casais Engenharia vai construir a Academia da
Fundação Aga Khan na Matola, arredores de Maputo, para ensino em português e
inglês, anunciou na segunda-feira esta instituição ligada ao ramo ismaelita do
islão.
As obras estão
orçadas em 50 milhões de dólares (38,3 milhões de euros) e iniciam-se com a
construção de salas de aulas, uma área administrativa e outra de jogos para
crianças do ensino primário, a funcionar a partir de Agosto de 2013.
"A Academia
Aga Khan, Maputo é a terceira de uma rede integrada de escolas residenciais
dedicadas à expansão do acesso a educação de padrão internacional de excelência
para crianças de ambos os sexos, independentemente da sua condição
financeira", refere o comunicado.
Presente em
Moçambique desde outubro de 2010, a Casais Engenharia está envolvida em obras
de reabilitação rodoviária na província de Nampula, norte de Moçambique,
orçadas em 46 milhões de dólares (35 milhões de euros), e na construção de
agências bancárias em Maputo (cerca de 6 milhões de dólares).
LAS // MSF
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