ACL – SMA – Lusa, com foto
Lisboa, 12 out
(Lusa) - O eurodeputado democrata-cristão Nuno Melo questionou a Comissão
Europeia e o BCE sobre qual a "consequência" retirada do
reconhecimento pelo FMI de que as medidas de contenção estão a ter um impacto
maior do que o previsto.
O eurodeputado do
CDS-PP recusou, contudo, que o requerimento que dirigiu às instituições que
pode questionar (não tem competência para questionar formalmente o FMI) seja
uma "invocação da renegociação, em relação a prazos, em relação ao que
seja".
"É importante
saudar o reconhecimento da falha na previsão, mas falta saber do ponto de vista
académico a consequência que retiram a em relação ao efeito dessa falha da
previsão no impacto da economia de um país intervencionado como Portugal",
afirmou Nuno Melo aos jornalistas no Parlamento português.
Referindo-se ao
reconhecimento de um erro pelo FMI em calcular o impacto negativo das medidas
de contenção orçamental nos países, Nuno Melo sublinhou que falhou "um
pressuposto fundamental para justificar as metas que são fixadas e os objetivos
que têm que ser alcançados pelos países".
Nuno Melo apontou
que essa falha de "pressuposto" não aconteceu por parte do país
intervencionado, mas por quem avalia e "empresta dinheiro, neste caso o
FMI", sendo, portanto, necessário "saber se também daí não retiram
nenhuma conclusão".
"É uma
curiosidade que eu tenho enquanto deputado europeu, mas que não tem que ver com
nenhuma invocação da renegociação, em relação a prazos, em relação ao que
seja", disse.
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