quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Portugal: GNR MANIFESTA-SE CONTRA INJUSTIÇAS E EM DEFESA DOS SEUS DIREITOS

 


Militares da GNR pedem à Assembleia da República que não aprove OE2013
 
Lisboa, 24 out (Lusa) - A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) pediu hoje à Assembleia da República para que não aprove a proposta de lei do Orçamento de Estado para 2013.
 
O pedido da APG/GNR consta de um documento entregue à presidente da Assembleia República, Assunção Esteves, no final de uma manifestação realizada entre os Restauradores e o parlamento.
 
A manifestação reuniu, segundo o presidente da APG/GNR, César Nogueira, perto de dois mil militares, considerada a maior manifestação da estrutura.
 
Num percurso de mais de uma hora, os militares, que cantaram o Hino Nacional por duas vezes, entoaram palavras de ordem: "Nós queremos o que é nosso por direito", "A saúde é um direito, sem ela nada feito", "GNR motivada, segurança reforçada" e "Horário sim, escravatura não".
 
Os militares empunhavam bandeiras da APG e tinham alguns cartazes que diziam: "Pela dignificação do estatuto policial na GNR", "Pelo direito ao sindicalismo na GNR", "Por uma assistência na doença digna" e "Melhor instalações, mais equipamentos, mais e melhor segurança".
 
O presidente da APG/GNR disse à agência Lusa que, no documento entregue à Assembleia da República (AR), estão as principais reivindicações dos militares, além do pedido de não aprovação desta proposta de Orçamento do Estado (OE).
 
Entre as principais reivindicações estão o reconhecimento de um horário de trabalho, o pagamento de retroativos de janeiro de 2010, relacionada com as tabelas de remuneração, e as promoções em atraso.
 
A APG/GNR contesta igualmente medidas previstas na proposta do OE para o próximo ano, como a suspensão da passagem à reserva e as alterações ao subsistema de saúde.
 
César Nogueira adiantou que "há uma grande desmotivação" entre os militares da GNR, existindo alguns que estão a pedir licença sem vencimento para emigrarem.
 
Disse, igualmente, que há muitos militares que estão em situações financeiras muito difíceis e acentuou que estão a aumentar os pedidos de ajuda aos serviços sociais.
Segundo César Nogueira, um militar da GNR em início de carreira ganha cerca de 700 euros.
 
CMP (GC/JOP) // MAG.
 
Associação dos Profissionais da GNR diz que primeiro-ministro e tutela "têm ignorado profissionais"
 
Lisboa, 24 out (Lusa) – A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) afirmou hoje que o ministro da Administração Interna e o primeiro-ministro “têm ignorado os profissionais” da GNR, que vivem uma “extraordinária desmotivação”.
 
Num documento entregue na residência oficial do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a APG critica o Governo por não a receber “mesmo após diversas solicitações nesse sentido”.
 
“A APG/GNR não poderia deixar de efetuar uma análise extraordinariamente crítica ao ambiente que se vive na instituição, de extraordinária desmotivação, sendo de referir fraturas no seu sentido de coesão, advindas da falta de recetividade às muitas e justas questões e reivindicações que têm surgido e que, lamentavelmente, nalguns casos, têm merecidos respostas que fazem lembrar uma GNR de má memória, um período negro que em nada a dignifica”, lê-se no documento.
 
A resolução, que também foi entregue à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, foi aprovada no final da manifestação realizada entre os Restauradores e o parlamento.
 
O protesto reuniu, segundo o presidente da APG/GNR, César Nogueira, perto de dois mil militares, considerada a maior manifestação da estrutura.
 
No documento, a APG pede para que não seja aprovada a proposta de lei do Orçamento de Estado para 2013, além apontara as principais reivindicações dos militares.
 
Entre as principais reivindicações estão o reconhecimento de um horário de trabalho, o pagamento de retroativos de janeiro de 2010, relacionada com as tabelas de remuneração, e as promoções em atraso.
 
A APG/GNR contesta igualmente medidas previstas na proposta do OE para o próximo ano, como a suspensão da passagem à reserva e as alterações ao subsistema de saúde.
 
"Nós queremos o que é nosso por direito", "A saúde é um direito, sem ela nada feito", "GNR motivada, segurança reforçada" e "Horário sim, escravatura não" foram as principais palavras de ordem dos militares que participaram na manifestação.
 
CMP // GC.

*Título PG
 

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