Liberal (cv)
“Apagar o fogo com
gasolina” é uma expressão que se aplica por inteiro à nomeação do novo CA da
empresa pública, “por isso, o coletivo dos trabalhadores insurge-se contra a
nomeação tanto do deputado Emanuel Moreira, como de Eugénio Martins”,
ex-Director-geral da Comunicação Social
Praia, 20 de
Outubro 2012 – No rescaldo da greve de dois dias que paralisou a Radiotelevisão
Caboverdiana, nova polémica parece emergir. Nas vésperas da audição parlamentar
do ministro Rui Semedo, a nomeação de um novo Conselho de Administração (CA)
pelo Governo caiu como uma bomba, gerando mal-estar entre o “Colectivo dos
Trabalhadores” da empresa pública.
Os nomes de Emanuel
Moreira e Eugénio Martins, entretanto avançados, provocaram reacção imediata do
“Colectivo dos Trabalhadores” que, em comunicado ontem emitido, considera “que
já é altura do Governo nomear para a RTC um Conselho de Administração com
elevada competência técnica e não privilegiar a confiança política".
O “Colectivo dos
Trabalhadores "estranha, num momento de crise que a empresa atravessa, a
nomeação de sujeitos que exercem cargos políticos para gerir uma empresa com
responsabilidades de informar com isenção e imparcialidade", referindo
especificamente o caso de Eugénio Martins, considerando que, enquanto
Director-geral da Comunicação Social, "não esteve à altura dos desafios do
sector.“ Os trabalhadores sentem-se defraudados com a escolha da pessoa em
causa, uma vez que o Presidente da Mesa da Assembleia-geral da RTC, afirmou
sexta-feira à noite, publicamente, que um dos administradores seria um técnico
da comunicação social, conhecedor da área e da casa”.
“Por isso, o
coletivo dos trabalhadores insurge-se contra a nomeação tanto do deputado
Emanuel Moreira, como de Eugénio Martins”, referem ainda no citado comunicado.
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