Ford abre primeira
concessionária em Timor-Leste
17 de Outubro de
2012, 14:44
Díli, 17 out (Lusa)
- A Ford Motor inaugura quinta-feira em Díli a primeira concessionária em
Timor-Leste, no âmbito da expansão da empresa norte-americana nos mercados asiático
e do pacífico.
Em comunicado
divulgado hoje à imprensa, a Ford Motor refere que a concessionária em
Timor-Leste, situada no centro de Díli, vai oferecer um "serviço
completo", que, além de venda de automóveis, inclui assistência técnica e
departamento de peças.
"A Ford sempre
acreditou no enorme potencial deste mercado e o investimento que estamos a
fazer é a prova do nosso compromisso para oferecer os melhores produtos e
serviços para Timor-Leste", disse David Westerman, responsável da empresa
para a região Ásia-Pacífico.
Segundo o
comunicado, a presença da Ford em Timor-Leste faz parte da expansão da empresa
no mercado Ásia-Pacífico.
"A Ford prevê
que 70 por cento do seu crescimento na próxima década ocorra naquela
região", acrescenta o documento.
MSE // HB
Missão militar
internacional em Timor-Leste termina no primeiro semestre de 2013
18 de Outubro de
2012, 00:52
Díli, 17 out (Lusa)
- A missão da Força de Estabilização Internacional em Timor-Leste, liderada
pela Austrália, vai terminar no primeiro semestre de 2013, disse hoje o chefe
das forças de defesa australiano, o general David Hurley.
Segundo o general
David Hurley, que falava durante uma audiência no Senado, em Camberra, citado
pela agência "Australian Associated Press", o plano de retirada está
em andamento em paralelo com a redução da missão da ONU no país, que termina o
seu mandato a 31 de dezembro.
"Vai ser uma
transição escalonada para as autoridades de Timor-Leste, em estreita
colaboração e coordenação com Timor-Leste, ONU, Austrália e Nova
Zelândia", disse o general australiano.
No passado mês de
setembro, o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, afirmou à agência
Lusa que a Força Internacional de Estabilização destacada no país também iria
acabar, à semelhança da Missão Integrada da ONU (UNMIT), que inclui o
contingente português da Guarda Nacional Republicana.
"Já falei com
a Austrália e com a Nova Zelândia. A ISF veio conjuntamente, não ao mesmo
tempo, mas conjuntamente com a UNMIT, num contexto próprio. Como já vamos
quebrar esse capítulo da nossa história, eles vão todos regressar. As relações
bilaterais vão continuar", afirmou.
As autoridades
timorenses anunciaram também em setembro que, após o final do mandato da UNMIT,
não querem "nem missões políticas, nem de paz".
"Gostaríamos
de estabelecer com as Nações Unidas umas relações inovadoras de
cooperação", afirmou o primeiro-ministro timorense.
A Força de
Estabilização Internacional, liderada pela Austrália, entrou no país na
sequência do conflito político e militar de 2006, e é composta por cerca de 450
militares australianos e neozelandeses.
MSE // HB
*O título nos
Compactos de Notícias são de autoria PG
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2 comentários:
“A Força de Estabilização Internacional, liderada pela Austrália, entrou no país na sequência do conflito político e militar de 2006, e é composta por cerca de 450 militares australianos e neozelandeses.”
Que tipo de “conflito politico e military de 2006” a que se refere aqui? O que houve foi um grupo de forasteiros apoiados pelos certos politicos e estrangeiros para criar caos no país. As forças australianas que, no princípio, liderou as forças internacionais para ‘estabilizar a segurança’, ao chegar em Timor-Leste, encontraram o seu maior inimigo na FRETILIN, partido que governa o país na altura. A dita Força de Estabilização Internacional foi uma farça do princípio até ao fim. É tempo de elas arrumarem as botas. O problema é que mais ‘estabilização’ precisarão noutros países. É só apenas encontrar uma versão de, um esfomeado de poder com uma certa influência num major servindo na polícia militar para criar caos.
A LUSA que, na altura, não se disfarçava em dançar na corda bamba dos anti-governo da FRETILIN, divulgou mil e uma mentiras ao som dos mídia australianos, exagerando assim a situação/contradições que existiam, causando assim pânico na população resultando daí refugiados internos. Seis anos depois a LUSA canta a mesma canção. Só que como no passado, muitos timorenses não dançaram neste rítmo e não dançarão no futuro, pois eles estão fartos porque acabaram de saír de um conflito, cuja a LUSA e as suas congêneres apenas silenciaram (1975-1999), momentos em que as noticias deveriam ser divulgadas.
International Stabilisation Force (ISF) DEVIA SER É International Stabilisation Farce. Porque foi uma farça de depois de outra.
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