quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Angola: VISTOS FÁCEIS, DEPÓSITOS E CRÉDITOS CRESCEM, FUNDO SOBERANO

 


Embaixador de Portugal defende mais facilidade na concessão de vistos a angolanos
 
17 de Outubro de 2012, 17:13
 
Luanda, 17 out (Lusa) - O embaixador de Portugal em Angola, João da Câmara, defendeu hoje maior facilidade na concessão de vistos a cidadãos angolanos, "desde que tenham a documentação necessária".
 
Após uma audiência com o presidente da Assembleia Nacional angolana, Fernando da Piedade Dias dos Santos, recentemente empossado, o embaixador português considerou que a situação melhorou na obtenção de vistos, depois de um período em que se registaram dificuldades recíprocas.
 
"Concluímos no ano passado um acordo para a facilitação da emissão de vistos e penso que já deu alguns resultados palpáveis, pois a situação está bastante melhorada", disse João da Câmara, citado pela agência noticiosa angolana, Angop.
 
João da Câmara sublinhou que, nos próximos dias, será feita uma avaliação da aplicação do acordo, mas admitiu haver ainda aspetos que têm de ser melhorados.
 
Há uma noção de que o nível das relações impõem a facilitação na concessão de vistos e "tudo faremos para facilitar a vida às pessoas", realçou João da Câmara.
 
"Angola não é para Portugal um país de risco em termos de imigração ilegal e não há razão para não concedermos vistos aos angolanos, desde que tenham a documentação necessária", afirmou.
 
Contudo, reconheceu haver períodos do ano em que há maior afluência de cidadãos aos consulados e muitas vezes estes não conseguem dar "resposta tão breve quanto possível", mas que há vontade em facilitar.
 
As relações institucionais entre Angola e Portugal foram objeto de exame na audiência concedida pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, ao embaixador português no país, João da Câmara.
 
Depois do encontro, o diplomata português disse ter aproveitado para felicitar o presidente do parlamento angolano pela sua recente eleição para o cargo e que foram passadas em revista as relações entre os dois países, que considerou "muito boas", ao nível político e económico, entre outras áreas.
 
João da Câmara frisou que durante o seu mandato, iniciado há quatro meses, o seu papel em Angola será procurar manter o que está bem e melhorar o menos bom, segundo também a Angop.
 
O diplomata português disse também ter transmitido ao dignitário angolano uma mensagem de felicitações da presidente da Assembleia da República portuguesa, Maria Assunção Esteves.
 
TQ //JMR.
 
Depósitos e créditos nos bancos angolanos em crescimento
 
17 de Outubro de 2012, 19:01
 
Luanda, 17 out (Lusa) - Os depósitos recebidos e os créditos concedidos pelos bancos angolanos cresceram 5,3 por cento e 13 por cento, respetivamente, no primeiro semestre deste ano, indicam dados divulgados hoje em Luanda pela consultora financeira Deloitte.
 
Em 2011 o setor bancário de Angola teve crescimentos de 35 por cento nos e de 17 por cento no valor do crédito concedido, indicam os dados de um estudo da Deloitte intitulado "Banca em análise 2012", que analisa números do Banco Nacional de Angola, apresentado pelo diretor dos serviços financeiros da consultora, Nuno Alpendre.
 
De acordo com o estudo, o volume de ativos agregados dos bancos angolanos registou em 2011 um crescimento de cerca de 24%.
 
A tendência de crescimento dos bancos tem sido consistente nos últimos cinco anos, continuando a ser as cinco maiores instituições bancárias angolanas o Banco Africano de Investimento (BAI) com uma quota de mercado de 22,1%; o Banco Espírito Santo Angola (BESA), com 16,5%; o Banco de Poupança e Crédito (BPC), com 14,7%; o Banco de Fomento Angola (BFA), com 13,2%; e o Banco BIC, com 10,3%.
 
Os cinco maiores bancos representaram no ano passado, 76,8 por cento setor, contra 78,6 por cento em 2010.
 
Segundo Nuno Alpendre, há também a assinalar o crescimento sustentado de alguns bancos de média dimensão, como o Banco Privado Atlântico (BPA), que representa 4,4 por cento do mercado, o Banco Sol (2,6 por cento) e o Millennium Angola (3,3 or cento).
 
Outro dado destacado no estudo é o aumento da concessão de crédito em kwanzas em detrimento de moedas estrangeiras, especialmente dólares, fruto de alterações regulamentares que preveem benefícios nas taxas de juros de empréstimos denominados na moeda angolana.
 
O setor do comércio continua a ser o maior beneficiário de financiamento por parte do sistema bancário (23%), seguido do da indústria, que passou no primeiro semestre de 2012 de 14 por cento para 17 por cento, a construção e o imobiliário um conjunto que representa 27%, um pouco abaixo do verificado um ano antes.
 
Pela negativa, o estudo sublinha a continuada baixa de financiamento às atividades agrícolas e pescas.
 
No que diz respeito aos meios de pagamento por via eletrónica, continua a registar-se em Angola um forte crescimento, tendo o número de cartões de crédito e débito ativos aumentado no ano passado cerca de 20 por cento e 14 por cento, respetivamente.
 
O número de transações em 2011 cresceu cerca de 39 por cento nas transações realizadas em caixas automáticas e 87 por cento nas efetuadas em terminais de pagamento automático", refere o estudo.
 
NME //JMR.
 
Estado cria Fundo Soberano de Angola para desenvolvimento sócio-económico
 
17 de Outubro de 2012, 20:01
 
Luanda, 17 out (Lusa) - O Fundo Soberano de Angola, uma evolução do Fundo Petrolífero, com um investimento de cinco mil milhões de dólares de activos sob gestão, foi hoje lançado em Luanda.
 
Em conferência de imprensa realizada hoje para apresentação do Fundo, o presidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola, Armando Manuel, disse que, numa primeira fase, o fundo deverá basear-se numa política de "bastante prudência", salientando que os investimentos em infraestruturas constituem o cerne daquilo que será a acção do fundo.
 
Criado com o objectivo de promover o desenvolvimento socioeconómico de Angola, o fundo foi projectado para crescer a partir da venda de petróleo e através do desempenho dos seus investimentos.
 
A estratégia financeira do fundo é criar rendimentos atractivos de longo prazo e com a melhor relação de risco-benefício através do investimento em diversas classes de activos em Angola e no exterior.
 
"A transparência, o crescimento dos investimentos e o desenvolvimento económico e social para elevar o bem-estar dos angolanos constituem os pilares dominantes do fundo", salientou Armando Manuel, hoje reconduzido no cargo de secretário para os Assuntos Económicos.
 
Segundo Armando Manuel, inicialmente o fundo depende da exploração dos recursos minerais, particularmente da consignação dos 100 mil barris de petróleo/dia, anunciados há alguns anos pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, para investimentos em infraestruturas.
 
Em 2008, José Eduardo dos Santos anunciou formalmente os planos para a criação de um fundo soberano de investimento e em 2011 o parlamento aprovou a lei relativa à sua criação.
 
Os investimentos, de acordo com Armando Manuel, serão prioritários em novos serviços hoteleiros e de fiscalização de infraestruturas para o aumento da oferta de bens e bem-estar dos angolanos.
 
"A criação de uma Carta Social do FSDEA demonstra o compromisso de responsabilidade do Fundo para com o povo angolano. A Carta Social aborda uma série de grandes desafios sociais enfrentados pelos angolanos tais como o acesso à água potável, a disponibilidade de serviços de saúde e a falta de competências específicas necesárias para participar no ambiente económico dinâmico criado pelo forte crescimento do PIB do país", refere um comunicado de imprensa, hoje distribuído.
 
A nota salienta que, demonstrado o seu "compromisso com a transparência", o fundo é dirigido por um Conselho de Administração com três membros e por um Conselho Consultivo independente, que inclui o ministro das Finanças, o da Economia, o do Planeamento e o Governador do Banco Nacional de Angola.
 
Fazem parte também do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola José Filomento dos Santos, filho do chefe de Estado angolano, e Hugo Miguel Évora Gonçalves.
 
NME // ARA.
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
 
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2 comentários:

Anónimo disse...

Era bom que realmente houvesse mais facilidade na obtenção dos vistos, mas infelizmente cada vez dificultam mais a vida a quem quer trabalhar, tudo não passa de publicidade enganosa para mostrar que tudo está bem, quando na realidade não está. Basta ver o que se passa diariamente nos Consulados de Angola no Porto e em Lisboa, não só na demora em conseguir obter um visto mas nos obstaculos que criam para darem andamento ao processo.

Anónimo disse...

concordo,isso dos vistos sairem mais rapido q antes,pura mentira,parec q até xt pior,t+em feito um pessimo trabalho e ainda por cima n n nenhuma informação,n sei o q melhorou q tanto falam,xta pior,tem pessoas a espera a mais de 4 meses e n saí o visto.

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