quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Angola: VÍTIMAS DAS CHUVAS, IDOSOS PARA A MUDANÇA, EX-COMBATENTES, SIDA

 


Kuando Kubango: Mais de três mil famílias afectadas pelas chuvas
 
Menongue - Três mil e trezentas e setenta e duas pessoas foram afectadas pelas chuvas no Kuando Kubango ao longo do ano em curso, segundo um relatório da Comissão Provincial Executiva da Protecção Civil e Bombeiros.
 
A comissão refere, no relatório a que a Angop teve acesso, que os sinistrados foram assistidos com diversos meios, como produtos alimentares, roupas usadas, chapas de zinco e kits de sobrevivência nos municípios do Kuchi e Kuito Kuanavale, tidos como os mais afectados.

Informa ter havido ainda a destruição total de 89 casas, 212 parcialmente, 22 infra-estruturas destruídas parcialmente e cinco igrejas danificadas de forma parcial.
 
Segundo a fonte, no mesmo período foram registados nove mortos por descargas atmosféricas.
 
Responsável reconhece idosos como elemento capaz para mudança
 
Luanda - A directora Nacional da Assistência Reinserção Social, Nilsa Batalha, reconheceu hoje, quinta-feira, em Luanda, a pessoa idosa como um elemento capaz e actuante na mudança positiva das sociedades.
 
Em declarações à imprensa a responsável frisou que a terceira idade implica a responsabilização e a participação de todos no combate à exclusão social, a descriminação, igualdade e solidariedade de gerações, para que esta franja da sociedade continue a ajudar no desenvolvimento do país.
 
“Temos que reconhecer que a velhice já não é uma fase curta da vida, com reduzidas dificuldades só relacionadas com as condições vitais”, reforçou.
 
Segundo a responsável, os idosos podem ser importantes para o desenvolvimento, com base nas competências que adquiriu ao longo de uma vida íntegra de trabalho e de vivências de oportunidades que lhes foi dada, exigindo de todos o máximo, partindo das suas consequências para o engrandecimento da cultura angolana.
 
A responsável acrescentou ainda que a organização mundial da saúde adoptou o paradigma do envelhecimento activo que deve ser entendido como processo cidadania plena em que optimiza de participação tolerância e qualidade de vida na medida que as pessoas vão envelhecendo.
 
De acordo com Nilsa Batalha, se deve construir uma sociedade para todas as idades, principalmente com a família, sendo instituição básica da organização para uma boa sociedade.
 
“Sendo certo que a protecção da pessoa idosa é um dever do estado, devemos todos desenvolver esforço para o resgate e o papel preponderante que o idoso merece”, sublinhou.
 
A responsável apelou aos mais jovem para a necessidade de garantir uma vida digna e tranquila contra à violência do que a vítima muitas vezes silenciada.
 
Secretário de Estado garante apoio contínuo aos defensores da Pátria
 
Luanda– O secretário de Estado dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Clemente Cunjuca, assegurou, em Luanda, que a instituição vai apostar na contínua reintegração social dos defensores da pátria, no reconhecimento destes pelo contributo prestado para a liberdade e soberania da Nação.
 
Falando nesta quarta-feira a jornalistas, à margem da cerimónia de homenagem a titulo póstumo, dos nacionalistas Imperial Santana e Diniz Canhanga, por serem os primeiros a içar a bandeira da República de Angola, a 11 de Novembro de 1975, o governante assegurou que o antigo combatente, de acordo com as suas habilidades ou formação técnico e profissional, deve ser priorizado nos concursos públicos para o emprego.
 
Segundo ele, a reintegração dos antigos combatentes consiste na consagração dos seus direitos, designadamente o gozo de um regime de pensão vitalícia do Estado, bem como a atribuição de uma pensão ao familiar do combatente tombado ou perecido.
 
Referiu que o ministério vai continuar a incentivar e apoiar as entidades singulares ou colectivas que desenvolvem actividades e acções que concorram para a reintegração socioprofissional e bem-estar do antigo combatente.
 
“O conflito armado foi longo, e duas gerações inteiras não souberam fazer mais nada senão dedicar-se à defesa da pátria. Hoje os dois grandes desafios que se colocam são a reintegração dos antigos combatentes na vida social e por outro lado, a transmissão do legado histórico dos combatentes a novas e futuras gerações”, disse.
 
Defendeu a necessidade de se continuar a transmitir às novas gerações, o quanto custou a manutenção de uma nação una e indivisível, onde todos fazem parte.
 
Directora do INLS estima que país regista mais de duzentos mil casos de Vih
 
Luanda - A Directora do Instituto de Luta Contra o Sida (ILCS), Dulcelina Serrano, informou hoje, quinta-feira, em Luanda, que se estima existirem no país cerca de 203.906 adultos infectados por Vih.
 
Em declarações à Angop sobre a situação do Vih/sida em Angola, a responsável frisou que a prevalência se mantém estável em 2 por cento na população sexualmente activa, dos 15 aos 45 anos de idade.
 
Fez saber que foram registadas 18.910 grávidas seropositivas no país, manifestando-se preocupada com os números apresentados.
 
Avançou ainda que o Instituto nacional de luta contra a sida registou de Janeiro a Setembro deste ano 140.918 casos positivos, estando em acompanhamento 106.676, sendo 97.504 adultos e 9176 crianças.
 
Adiantou que se encontram em tratamento com anti-retrovirais 47.17 adultos e 3.619 crianças a nível nacional.
 
Segundo a responsável, durante este ano foram diagnosticados 21.411 novos casos positivos, dos quais 15.864 adultos, 1.351 crianças e 4.196 grávidas, estando em acompanhamento 16.973 e em tratamento cerca de 5.950.
 
De acordo Dulcelina Serrano, aumentou o número de pacientes em tratamento devido a revisão do protocolo que dá possibilidade das pessoas iniciarem a terapia mais cedo, ao contrário dos anos passados.
 
Apesar disto, frisou que muitas pessoas ainda continuam a procurar os serviços de saúde e o diagnóstico de uma forma tardia, sem uma adesão e testagem voluntária.
 
Para Dulcelina Serrano, a consciencialização de cada um está na base da sua melhoria, garantindo que a sida é uma realidade e não um mito como muitos cidadãos pensam.
 
“O Vih está entre nós e, por isso, precisamos conhecer o nosso estado de saúde, particularmente em relação a infecção por Vih para poder-mos receber as orientações necessárias de acordo a nossa situação”, finalizou.
 
*Notícias Angola Press
 

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