quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Moçambique: QUEIXINHAS, LIVROS DE BORLA, SEQUESTRADOR MORTO, PESCA CAIU

 


Juristas queixam-se da Comunidade da África Austral a tribunal dos Direitos Humanos
 
27 de Novembro de 2012, 10:20
 
Maputo, 27 nov (Lusa) - A União dos Advogados Pan-Africanos (PALU) e o Centro de Litigação da África Austral (SALC) pediram ao Tribunal Africano dos Direitos Humanos um parecer sobre a legalidade da suspensão do Tribunal da SADC, foi hoje anunciado.
 
Os chefes de Estado e de Governo da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) suspenderam em agosto, na sua cimeira em Maputo, o tribunal da organização, atendendo a um pedido do Governo do Zimbabué.
 
No seu pedido, as autoridades zimbabueanas questionavam a competência do tribunal de condenar o país a indemnizar um agricultor que viu as suas propriedades confiscadas no âmbito da controversa reforma agrária levada a cabo pelo executivo de Harare.
 
A decisão dos líderes da SADC foi prontamente denunciada por organizações da sociedade civil como um revés ao respeito pelos direitos humanos na África Austral.
 
Em comunicado de imprensa, a PALU dá hoje conta que pediu, juntamente com a SALC, um parecer ao Tribunal Africano dos Direitos Humanos sobre a legalidade da deliberação dos líderes da SADC.
 
"Os tribunais das comunidades económicas regionais de África, tal como o Tribunal da SADC, são cruciais para a garantia do comércio transfronteiriço e inter-regional, investimento e um justo estado de direito, no qual os direitos dos indivíduos, empresários e Estados-membros são igualmente protegidos", afirmou Don Deya, diretor-executivo da PALU, citado na nota de imprensa.
 
PMA // VM.
 
Moçambique vai distribuir 16 milhões de livros gratuitos no ensino primário em 2013
 
27 de Novembro de 2012, 11:43
 
Maputo, 27 nov (Lusa) - O Ministério da Educação de Moçambique vai distribuir gratuitamente no próximo ano letivo 16 milhões de livros escolares a 5,5 milhões de alunos da primeira à sétima classes, informou hoje o responsável pela operação.
 
Assane Sufiane, diretor nacional de Material Escolar (DINAME), disse, em conferência de imprensa, que a quantidade de livros gratuitos prevista para o próximo ano no ensino primário será superior em 25 por cento à do ano letivo que agora terminou.
 
"Normalmente, aumentamos mais três por cento de livros de distribuição gratuita em cada ano letivo, mas, para o próximo ano, vamos aumentar mais 25 por cento, ou seja, mais 3,2 milhões de livros", afirmou Assane Sufiane.
 
O Ministério da Educação moçambicano desembolsou 18 milhões de dólares (4,6 milhões de euros) para a produção dos livros de distribuição gratuita previstos para o ano letivo de 2012, adiantou Assane Sufiane.
 
Para melhorar a qualidade do ensino primário, o Governo moçambicano aboliu a venda de livros escolares neste nível, apostando na distribuição gratuita.
 
PMA // VM.
 
Suspeito morto pela polícia durante libertação de diretor de hotel em Maputo
 
27 de Novembro de 2012, 14:07
 
Maputo, 27 nov (Lusa) - Um homem que supostamente integrava um grupo envolvido no sequestro do diretor financeiro de um hotel de Maputo foi morto pela polícia e a vítima do sequestro libertada, informou hoje a corporação.
 
Segundo um comunicado do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique, durante uma alegada troca de tiros na operação de libertação do diretor financeiro do Hotel Afrin, da baixa de Maputo, a polícia alvejou dois alegados membros do grupo e prendeu outros três suspeitos.
 
"No âmbito das diligências com vista ao esclarecimento do caso de sequestro do diretor financeiro do Hotel Afrin, registou-se uma troca de tiros entre a polícia e um grupo de meliantes munidos de armas de fogo de tipo pistola. Na ocasião foram alvejados dois, um dos quais perdeu a vida", refere a nota de imprensa.
 
Maputo tem sido assolada nos últimos meses por uma onda de sequestros que tem visado principalmente empresários e seus familiares, o que levou na semana passada o ministro do Interior, Alberto Mondlane, a anunciar, sem especificar, medidas para combater este "novo tipo de criminalidade no país".
 
PMA // VM.
 
Pesca industrial de camarão em Moçambique caiu 50% num ano
 
28 de Novembro de 2012, 07:48
 
Maputo, 28 nov (Lusa - A pesca industrial de camarão em Moçambique regista uma queda de 50% relativamente ao último ano, uma situação que os responsáveis pelo setor atribuem à passagem de três ciclones pelo país no início de 2012.
 
De acordo com um balanço divulgado na terça-feira, até setembro a frota industrial congeladora capturou 2.087 toneladas de camarão, a frota semi-industrial a gelo capturou 395 toneladas e a pesca artesanal 2.331 toneladas.
 
"No ano passado, a frota industrial congeladora capturou 4.203 toneladas em termos numéricos. Foi o único subsetor que teve um desempenho comparativamente negativo em relação a 2011", disse o vice-ministro das Pescas, Gabriel Muthisse.
 
O ministério das Pescas elaborou diversas medidas, de médio e longo prazo, "como a alteração do sistema de gestão, evoluindo de um método de gestão que incide no controlo das capturas para um outro que se focaliza no controlo da arte e equipamento de pesca", disse Muthisse.
 
Relativamente à pesca de atum, dominada por embarcações estrangeiras, aquele responsável declarou que se trata de uma atividade que "não entra nas contas nacionais, não cria postos de trabalho e não faz desembarque nos portos" de Moçambique.
 
Atualmente, as capturas de atum situam-se em cerca de 20 mil toneladas por ano e o valor das licenças emitidas por Moçambique ascende a 1.3 milhões de dólares (cerca de um milhão de euros).
 
De acordo com Muthisse, as autoridades moçambicanas pretendem reservar uma área de 12 milhas ao longo da costa para a pesca de pequena escala e exclusivamente para moçambicanos. Para além das 12 milhas, a pescaria do atum poderá ser acessível à frota industrial e outras.
 
LAS // PMC
 

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