Daniel Oliveira – Expresso, opinião, em Blogues
1. Houve algum pedido
judicial para a entrega dos "brutos" das imagens (integrais e não
editadas) da RTP do dia 14 de Novembro? Não.
2. O Conselho de
Redação ou a Direção de Informação foram consultados para a transcrição destes
"brutos" e sua futura entrega a entidades externas à empresa, que
claramente violam as regras deontológicas? Não.
3. Se, como se sabe
agora, o pedido da PSP era apenas para as imagens emitidas e veio depois dos
brutos terem sido transcritos, qual era a função e o destinatário destas
gravações? Ninguém sabe responder.
4. Quem originalmente
fez este pedido, sabendo-se, como se sabe, que não foram os principais
responsáveis da Direção de Informação? Ninguém consegue esclarecer, sendo certo
que esse pedido existiu.
5. Que papel
tiveram os principais representantes informais de Miguel Relvas dentro empresa,
identificados em episódios passados, neste caso? Talvez um dia venhamos a
saber.
6. Não estando
quase nada esclarecido, porque pôs a administração da empresa em causa a Direção de
Informação? Porque há muito que Miguel Relvas se queria ver livre dela e esta
desculpa era tão boa como outra qualquer.
7. Quantos
episódios rocambolescos terão de acontecer na RTP, em que nunca se sabe de onde
vêm as ordens (recordo Pedro Rosa Mendes) e acabam sempre por se demitir os que
Miguel Relvas acha estar a mais (recordo demissão do Conselho de Administração
anterior), para percebermos que o ministro é um problema grave para a nossa
democracia? Este ministro é inimputável. Tudo pode acontecer sem que nada lhe
aconteça.
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