Henrique Monteiro –
Expresso, opinião, em Blogues
O CDS propôs o
corte de 24 milhões na subvenção do Estado para as campanhas eleitorais
autárquicas. O PSD recusou, argumentando que cortes anteriores já tinham
diminuído aquelas verbas em 20%.
É certo que 24
milhões não é muito dinheiro, do ponto de vista de um Orçamento do Estado. Mas é
atitude do PSD que desespera. No ponto em que está o país, passamos bem sem as
bandeirinhas, os estandartes e os sorrisos artificiais, por vezes totalmente
palermas, dos candidatos a cada esquina. E, quem corta em aspetos essenciais da
vida das pessoas, não pode hesitar em cortar violentamente em aspetos
acessórios da política. Hoje, não são as campanhas que esclarecem os cidadãos.
Em tempos, Passos
Coelho, querendo afirmar a sua determinação de fazer o que é necessário, disse:
"Que se lixem as eleições". Agora que sabemos o que isso quer dizer,
podemos responder, com a mesma palavra duvidosa: "Que se lixe o
Passos!".
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