quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

AUSTRÁLIA VAI PEDIR PERDÃO, PROFESSORES TAILANDESES À PROVA DE BALA

 


Aústralia vai pedir perdão às vítimas de adoções forçadas
 
19 de Dezembro de 2012, 15:21
 
Sydney, Austrália, 19 dez (Lusa) -- O governo australiano vai pedir, formalmente, desculpas a 21 de março do próximo ano às vítimas de adoções forçadas entre as décadas de 1950 e 1970, revelou a imprensa local.
 
A chefe do governo, Julia Gillard, pedirá desculpas pelos prejuízos e dor causados por aquelas práticas em que mães solteiras eram pressionadas a entregar os seus filhos para adoção, numa cerimónia aberta ao público que terá lugar no Parlamento em Camberra.
 
O gesto governamental surge depois de uma investigação do Senado australiano revelar que 250.000 bebés foram arrancados dos braços das mães, a maioria jovens solteiras, para serem entregues para adoção por outras famílias, recordou a emissora ABC.
 
Em fevereiro deste ano, um Comité do Senado recomendou ao Governo que pedisse desculpa por estas práticas, classificadas como um "horror" na história do país devido à pressão exercida sobre as mães, já que algumas foram drogadas e amarradas para que assinassem os documentos de adoção.
 
Cinco dos seis estados australianos -- Tasmânia, Queensland, Victoria, Nova Gales do Sul e Austrália do Sul -- já pediram formalmente perdão às vítimas de adoções forçadas.
 
JCS // JCS.
 
Governo tailandês recomenda uso de coletes antibala a professores do sul devido à violência
 
19 de Dezembro de 2012, 15:12
 
Banguecoque, 19 dez (Lusa) - O ministério da Educação da Tailândia vai propor que sejam disponibilizados coletes antibala para professores que lecionam em escolas no sul do país face ao aumento dos atentados perpetrados pelo movimento separatista islâmico, noticia hoje a imprensa local.
 
O anúncio do vice-ministro da Educação, Sermsak Pongpanit, ocorreu depois dias depois do último ataque dos rebeldes muçulmanos, que alegadamente mataram dois funcionários e feriram outros cinco, incluindo um docente na província de Narathiwat.
 
Sermsak sublinhou que os coletes podem salvar vidas, face ao aumento dos ataques contra docentes e escolas, escreve o diário Bangkok Post, citado pela agência Efe.
 
A proposta foi bem recebida pelo secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional, o tenente general Paradorn Patthanathabutr, o qual deu conta de que os coletes antibala podem ser entregues de imediato.
 
Os professores já possuem licenças de porte de arma para se poderem defender de eventuais ataques, sendo que as autoridades estão a estudar a possibilidade de colocar detetores de bombas e câmaras em todas as estações de comboios nas províncias de Pattani, Yala e Narathiwat.
 
Pelo menos 157 professores, na sua maioria budistas, foram mortos desde que os rebeldes retomaram a luta armada em 2004.
 
Os ataques, cuja autoria nem sempre é reivindicada, são dirigidos, na maioria das vezes, contra docentes, acusados pelos alegados insurgentes de impor a sua cultura budista nas províncias de maioria muçulmana.
 
As províncias de Pattani, Narathiwat e Yala são frequentemente palco deste tipo de ataques - com recurso a armas de fogo ou explosivos -, apesar do destacamento de cerca de 40 mil efetivos das forças de segurança.
 
Mais de 5.300 pessoas morreram no sul da Tailândia desde que o movimento separatista islâmico, formado por meia dezena de grupos, decidiu retomar a luta armada em janeiro de 2004.
 
Os rebeldes separatistas denunciam a discriminação de que são alvo por parte da maioria budista do país e exigem a criação de um estado islâmico que integre as três províncias que faziam parte do antigo sultanato de Pattani, anexado pela Tailândia há quase um século.
 
"Os professores estão a arriscar as suas vidas para garantir o acesso à educação no sul da Tailândia", afirmou o diretor da organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) para a Ásia, Brad Adams, ao sublinhar que o Governo tem delineado uma série de respostas que têm provado não ser efetivas para travar as ameaças contra professores e estudantes".
 
DM // JCS
 

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