quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Moçambique: TRANSPARÊNCIA, LEI DE CALAMIDADES, RENAMO-FRELIMO “NIM”

 


Termos de contratos com empresas mineiras em Moçambique vão passar a ser públicos
 
18 de Dezembro de 2012, 17:55
 
Maputo, 18 dez (Lusa) - Os conteúdos de âmbito fiscal e ambiental de futuros contratos com empresas ligadas à indústria extrativa em Moçambique vão passar a ser públicos, mas apenas matérias que não comprometam as empresas, anunciou hoje o governo moçambicano.
 
A ministra dos Recursos Minerais de Moçambique, Esperança Bias, disse, no final de uma reunião do conselho de ministros, que as matérias fiscais e ambientais dos megaprojetos vão passar a ser públicas, mantendo no entanto confidenciais "aquelas que possam afetar negativamente o projeto".
 
Diversas entidades nacionais e estrangeiras, nomeadamente o Fundo Monetário Internacional, têm defendido a publicação e transparência dos contratos assinados pelo governo moçambicano com empresas ligadas à indústria extrativa, apelando às autoridades de Maputo para que elaborem contratos-padrão que obedeçam a normas internacionais.
 
O governo moçambicano apreciou hoje o projeto de revisão da Lei de Minas, a ser submetido para apreciação e aprovação pelo Parlamento, que prevê alguns ajustamentos à atual legislação, nomeadamente a extensão do prazo de validade das licenças mineiras.
 
Esperança Bias disse que, por exemplo, o período de exploração mineira e os certificados mineiros vão passar a ter novos prazos, um máximo de 10 anos, como forma de "garantir maior segurança ao detentor do título mineiro".
 
O executivo de Maputo pretende também lançar concursos públicos internos para os potenciais exploradores de áreas mineiras, que atualmente apenas são exigidos requerem ao governo áreas de prospeção, bem como criminalizar a prospeção ilícita de minerais.
 
MMT //JMR.
 
Governo de Moçambique aprova nova proposta de Lei de Calamidades
 
18 de Dezembro de 2012, 18:11
 
Maputo, 18 dez (Lusa) - O governo moçambicano aprovou hoje a proposta da nova Lei de Calamidades, que pretende fortalecer a base jurídica e consolidar boas práticas na gestão de catástrofes naturais.
 
O porta-voz do conselho de ministros moçambicano, Henrique Banze, disse que se trata de um instrumento de prontidão operacional, da estratégia de gestão das calamidades e importância da demarcação das zonas de risco.
 
A futura lei incorpora novas abordagens das atividades do Instituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC), nomeadamente novas regras para a aquisição de meios para a assistência das vítimas de catástrofes naturais.
 
As autoridades moçambicanas pretendem igualmente com o novo instrumente que se adotem medidas contra as queimadas descontroladas, acidentes no mar provocados por derrame de combustíveis e uma melhor intervenção em casos de emergência.
 
MMT //JMR.
 
Governo e Renamo rompem diálogo sobre situação política em Moçambique
 
18 de Dezembro de 2012, 12:52
 
Maputo, 18 dez (Lusa) - As negociações entre o Governo moçambicano e a Renamo terminaram hoje num impasse, mas o executivo fala de "sucesso" enquanto a oposição, que abandonou o diálogo, ameaça boicotar eleições e dividir o país.
 
Após a terceira e última ronda de diálogo, as autoridades moçambicanas e a Renamo (Resistência Nacional de Moçambique) não alcançaram consenso sobre as preocupações apresentadas pela força política de oposição, liderada por Afonso Dhlakama.
 
No rol das reivindicações consta a alegada partidarização do Estado da lei eleitoral, nomeadamente uma presença maioritária dos partidos com representação parlamentar na Comissão Nacional de Eleições (CNE) e menor peso da sociedade civil.
 

Sem comentários:

Mais lidas da semana