Detidos 59 polícias
em operação contra tráfico de droga no Rio de Janeiro
Jornal de Notícias –
foto Sérgio Morais/Reuters
O número de
polícias presos na Operação "Purificação", desencadeada esta
terça-feira de manhã no Rio de Janeiro, subiu para 59, segundo um balanço
atualizado da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Além dos agentes
militares, outros 11 traficantes foram presos. O primeiro balanço, divulgado de
manhã no rio de janeiro, indicava 41 presos.
A ação, iniciada
após um ano de investigações, visa cumprir 83 mandados de prisão, 65 de
polícias militares e 18 de membros da principal fação criminosa do Rio de
Janeiro, o Comando Vermelho.
Os polícias
militares detidos são ligados - ou eram, na altura das investigações - ao
Batalhão de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, na região
metropolitana do Rio de Janeiro. São acusados de receber 'luvas' para não atuar
contra traficantes em 13 favelas da região.
De acordo com a
Secretaria de Segurança, as investigações mostraram ainda que parte dos
acusados não se limitava a receber o dinheiro, participando ativamente em
atividades criminosas como sequestros e negociação de armas.
Os agentes
militares envolvidos responderão pelos crimes de formação de quadrilha armada
[associação criminosa], tráfico de pessoas, associação para o tráfico,
corrupção ativa, corrupção passiva e extorsão mediante sequestro.
A operação visa
cumprir ainda 112 mandados de busca e apreensão na casa dos denunciados e em
batalhões da Polícia Militar.
Desflorestação da
Amazónia destruiu área do tamanho do Reino Unido em 10 anos
Jornal de Notícias
A desflorestação da
Amazónia destruiu, entre 2000 e 2010, uma área do tamanho do Reino Unido,
refere um estudo da Amazon Information Network divulgado, esta terça-feira, na
Bolívia.
O estudo assinala
que, em 10 anos, foram desflorestados perto de 240 mil quilómetros quadrados da
floresta amazónica, que inclui territórios pertencentes a nove nações.
Segundo a Amazon
Infomation Network, a responsabilidade da desflorestação recai na extração
ilegal de madeira, construção de autoestradas, atividade mineira, agricultura e
pecuária e construção de barragens.
A rede é composta
por 11 organizações ambientais de oito países da América do Sul e da Guiana
Francesa, que partilham a vasta floresta da Amazónia, cuja maior parte, 63%
(6,1 milhões de metros quadrados) pertence ao Brasil.
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