JSD – PGF – Lusa,
com foto António Cotrim
A Escola Portuguesa
de Cabo Verde será uma realidade em breve, devendo, para tal, a câmara
municipal da Cidade da Praia disponibilizar um terreno para a edificar, disse
hoje, na capital cabo-verdiana, o primeiro-ministro português.
"Já temos uma
Escola Portuguesa em Moçambique, Angola, Díli (Timor-Leste) e Macau e temos a
possibilidade de termos uma na Cidade da Praia", disse Pedro Passos
Coelho, no final de uma reunião com o presidente da Câmara da Cidade da Praia,
Ulisses Correia e Silva.
"É um processo
que tem vindo a decorrer ao longo dos últimos tempos e, segundo o presidente da
câmara (da Cidade da Praia), poderemos ter um desenvolvimento importante ao
longo deste mês, através da disponibilização de um terreno para a edificação da
escola", acrescentou.
Passos Coelho
indicou que se trata de "boas notícias" para a comunidade portuguesa
residente no arquipélago e também para os cabo-verdianos.
"Teremos, em
breve, boas notícias, não apenas para os portugueses que vivem em Cabo Verde , que terão a
possibilidade de, dentro de alguns tempos, ter os seus filhos a frequentar o
ensino em Português, mas também para cidadãos cabo-verdianos, que terão uma
oferta mais diversificada e de qualidade para poderem escolher o ensino para os
seus filhos", afirmou.
Passos Coelho, que
cumpre hoje o terceiro e último dia da visita a Cabo Verde, não adiantou uma
data certa para a abertura da escola, mas à Lusa, domino, no Mindelo (São
Vicente), o secretário de Estado da Educação português, João Casanova, manifestou-se
confiante em que tal possa acontecer dentro de um ano.
A escola portuguesa
é uma ambição de há muito da cada vez maior comunidade portuguesa residente em Cabo Verde e é um
processo que ganhou impulso em dezembro de 2009, quando a então embaixadora de
Portugal na Cidade da Praia, Graça Andresen Guimarães, intensificou os
contactos nesse sentido com as autoridades locais.
A abertura de uma
escola portuguesa em Cabo
Verde , onde residem cerca de 10.000 portugueses (embora na
sua grande maioria - 90 por cento - sejam cabo-verdianos com dupla
nacionalidade), tem sido uma das preocupações da comunidade lusa no
arquipélago.
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