William Mapote –
Voz da América
Mais de 14.000
pessoas afectadas
Subiu para 12 o
número de vítimas mortais oficialmente confirmadas, como resultado das chuvas e
inundações que desde o início do ano caem um pouco por todo o país.
Segundo os novos dados, divulgados nesta quarta-feira pela Comissão Técnica da
Gestão de Calamidades os novos óbitos foram registados nas cidades de Maputo e
Milange (Zambézia) e no distrito de Macossa (Manica) e aconteceram todas dentro
desta semana.
A cidade do Maputo é a que registou o maior número de óbitos, todas ocorridas
na terça-feira, enquanto que Milange e Macossa registaram apenas uma morte cada.
A estes números junta-se as seis vítimas confirmadas que haviam sido anunciadas
na passada segunda-feira.
Afectados
De acordo com Rita Almeida, Porta-voz da Comissão Técnica da Gestão de
Calamidades, o número de afetados pelas intempéries está agora em 14.364,
sendo as províncias de Manica (11580), Zambézia (1914) e Inhambane (775) as que
registam maior número de famílias afectadas, grande parte, em situação de
desalojados).
A cidade do Maputo, regista perto de 400 famílias desalojadas e igual número de
casas destruídas, como resultado, apenas da chuva caída nesta terça-feira.
Apesar de ter, em termos numéricos, um número relativamente reduzido de
afectados, em relação as três províncias supracitadas, a cidade do Maputo
apresenta-se como sendo a que maior realce merece.
“Em termos comparativos, a situação dos danos da cidade do Maputo é que merecem
maior realce, uma vez que todas as habitações destruídas eram de construção
convencional, enquanto que nas restantes regiões do país, trata-se de casas de
material precário” disse Almeida.
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que num espaço de apenas
duas horas, níveis de precipitação registados em Maputo foram na ordem de 150
milímetros, o equivalente a um terço do volume registado no ano 2000, período
das maiores cheias de que há memória no país.
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