FV – FV - Lusa
Sydney, Austrália,
04 jan (Lusa) -- Os australianos que se envolverem no conflito sírio enfrentam
penas de prisão de até 20 anos, disse hoje um porta-voz do ministro dos
Negócios Estrangeiro, Bob Carr.
A declaração surge
depois de ter sido reportada a morte de um indivíduo de Melbourne no âmbito dos
confrontos na Síria.
O porta-voz disse
que o governo estava a par da informação de que mais de 100 australianos
envolveram-se no conflito sírio desde 2011, mas que "não tinha
provas" de haver cidadãos do país oceânico atualmente envolvidos nos
confrontos.
Invocando uma lei
de 1978, o responsável indicou que "uma pessoa não deve entrar num estado
estrangeiro com a intenção de iniciar uma atividade hostil... ou envolver-se
numa atividade hostil num estado estrangeiro".
"A punição é
uma pena de prisão de até 20 anos", disse o porta-voz.
Pelo menos três
australianos foram declarados mortos na Síria, incluindo um indivíduo de
Melbourne, que viajou para aquele país sob o nome de Abu al-Walid al-Australi e
foi morto em confrontos no último fim-de-semana.
O fundador do
Conselho Árabe Australiano [Australian Arabic Council], Joseph Wakim disse que
muitas pessoas que viajam para a Síria sob o argumento de prestar ajuda
humanitária estavam envolvidos nos confrontos.
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