SBR – JMR - Lusa
Lisboa, 04 jan
(Lusa) -- O ex-chefe de Estado timorense José Ramos-Horta elogiou hoje, em
Lisboa, onde está em visita de trabalho, a "boa vontade da oposição"
em Timor-Leste, nomeadamente da Fretilin, que lhe prometeu "contribuir
para a estabilidade" do país.
À margem de uma
sessão com a Academia Ubuntu, iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian e do
Instituto Padre António Vieira, Ramos-Horta falou aos jornalistas sobre a
situação em Timor-Leste e o cargo para que foi recentemente indicado pelo secretário-geral
das Nações Unidas: representante especial para a Guiné-Bissau.
Ramos-Horta disse
que deixa Timor-Leste "plenamente confiante", pois o país fica nas
mãos de "dois grandes líderes", o general Taur Matan Ruak, Presidente
do país, e Xanana Gusmão, primeiro-ministro. "Não há duas figuras (...)
mais credíveis, com maior autoridade histórica e moral", sublinhou.
Elogiando a
"boa vontade da oposição", que "aceitou os resultados" das
últimas eleições, Ramos-Horta disse que a Fretilin lhe assegurou que "tudo
fará para continuar a contribuir para a estabilidade" do país.
Por isso, antecipa,
"a situação vai continuar a consolidar-se e as condições estão reunidas
para que os próximos cinco anos sejam de arranque económico" para
Timor-Leste.
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