Mais de três
dezenas de escolas de São Tomé e Príncipe iluminadas por painéis solares
24 de Janeiro de
2013, 16:37
São Tomé 24 Jan.
(Lusa) -- O projeto 'Escola Solar' está a iluminar com painéis solares 33
escolas de São Tomé e Príncipe em zonas rurais sem energia elétrica pública,
refere os resultados do programa hoje anunciados.
Com um apoio de 255
mil euros do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) e do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o projeto foi lançado
em abril de 2011 e superou as expectativas iniciais das autoridades.
"Nós tínhamos uma
previsão de iluminar aproximadamente 53 salas de aulas, mas ultrapassámos as
expetativas e conseguimos dotar de iluminação, através de painéis solares 63
salas de aulas de 33 escolas em São Tomé", disse aos jornalistas Maite
Mendizabal, coordenadora local do projeto.
Maite Mendizabal
explicou ainda que todas estas escolas são do meio rural, onde se realizam
"aulas de ensino básico e de alfabetização de adultos".
'Escola Solar' é um
projeto que visa dotar de iluminação todas escolas do meio rural que não têm
energia da rede da Empresa de Agua e Eletricidade (EMAE), onde "era
difícil ensinar a partir das 17 horas", explicou a coordenadora
são-tomense do projeto.
O adido da
cooperação da embaixada de Portugal na capital são-tomense, Nuno Vaz,
congratulou-se com os resultados alcançados em dois anos de execução do
projeto.
"Quando
este projeto começou a ser financiado ainda não havia essa perspetiva inovadora na
cooperação portuguesa, o que significa que o próprio projeto veio ao encontro
daquilo que estava na mente dos negociadores em Portugal", explicou Nuno
Vaz.
O governo
são-tomense considera que a energia elétrica produzida "com base nos
combustíveis fósseis tem sido uma das principais vias de emissão de gases com
efeito de estufa" contribuindo de forma negativa para as alterações
climáticas.
Lembrou ainda que a
energia solar é um meio mais económico e menos dispendioso, propondo a
"substituição paulatina" de fontes de energia.
MYB // PJA
São Tomé e Príncipe
recebe cerca de 2,7 milhões de dólares para financiar projetos económico e
social
24 de Janeiro de
2013, 17:15
São Tomé 24 de Jan.
(Lusa) - A International Finance Coporation (IFC), um organismo do Banco
Mundial, concedeu hoje a São Tomé e Príncipe uma ajuda financeira de mais de
2,7 milhões de dólares norte-americanos.
O acordo de
cooperação assinado esta tarde pelo ministro são-tomense do plano e finanças,
Hélio Almeida e o representante da IFC, Henri Rabarijohn, estabelece que os 2,713
milhões dólares se destina a "promover o desenvolvimento e garantir o bem
estar social das população" do arquipélago.
Trata-se de um
projeto com a duração de três anos (2013 - 2016) e o governo são-tomense
prometeu "cooperar no desenvolvimento do setor privado através da melhoria
do clima de investimento no país".
A International
Finance Coporation (IFC) é um organismo que tem por missão promover o
investimento sustentável no setor privado nos países em desenvolvimento,
visando reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida das populações.
MYB // PJA.
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