PARA SILENCIAR O
PROTECTORADO DA LUNDA TCHOKWE
Fonte bem colocada
que acompanha o “Dossier” Protectorado Lunda Tchokwe, disse que o Governo
Angolano esta a executar um plano para tentar silenciar a luta reivindicativa
feita pelo movimento do protectorado da Lunda Tchokwe para a defesa da
Autonomia, CMJSPLT, para esse feito esta a usar Igrejas e Autoridades
Tradicionais da Lunda.
A fonte disse que o
governo angolano tem estado a convocar líderes religiosos a quem esta a passar
a mensagem de que o movimento do manifesto da Lunda, não quer Autonomia, mas
sim é um subterfugio para pedir a independência daquele território, por isso
pediu as igrejas para nas sua homílias começarem a desacreditar e denunciar
essa possível intenção, atacando violentamente o seu presidente Eng.º José
Mateus Zecamutchima, o governo prometeu dar muito dinheiro as autoridades
religiosas.
Relativamente as
autoridades tradicionais, a missão foi incumbida aos Governadores,
Administradores municipais e comunais e Secretários Provinciais do MPLA em toda
a região da Nação Lunda Tchokwe – Kuando Kubango, Moxico e antigo distrito da
Lunda, a quem cabe o plano de mobilizar desinformar, ou ainda de perseguir com
ameaças de morte contra aquelas autoridades teimosas, nesta linha de pensamento
o governo conta com as desgraças, as humilhações, a fome e a miséria porque
passam a maioria deles, bastando para isso oferecer uma bicicleta, uma
motorizadazinha e outros bens para contornar aquilo que esta sendo visto como
um grande apoios das autoridades ao movimento do protectorado.
O regime conta como
sempre com “task force” do SINSE (SINFO) e SIM, que desde o início nunca se
cansaram em criar falsas informações contra o movimento, tais como a existência
de um exército fantasma e comandos militares inexistentes, que deram lugar a
raptos e condenações ilegais de Activistas Políticos do Movimento Lunda
Tchokwe, enganando o poder judiciário que fez as condenações intimidatórias e
de perseguições contra o povo Lunda, porque não existe as provas de tais
informações.
Ex-Deputados do
MPLA e filhos Lunda Tchokwe de origem Congolesa e não só, ajuntaram-se com
alguns traidores do Movimento Lunda Tchokwe para a defesa de Autonomia e, têm
estado a enganar distraídos, aquém passam a mensagens como estas; “Que o
governo já negociou a independência da Lunda; que mais de uma centena de sobas
vão para Portugal assinar restituição da Lunda;” e, até datas da suposta
independência são avançadas, tudo isso, visando mostrar a existência de alas
reivindicativas, mostrando a desorganização, falta de união e coesão no seio do
povo Lunda, objectivo inviabilizar a existência real do Movimento do
Protectorado com vista a desencorajar qualquer apoio politico diplomático
nacional e internacional.
No prosseguimento
do plano a que temos vindo a denunciar, o regime tenta a todo custo isolar e
vigiar qualquer intelectual, principalmente os que se encontram em funções do
estado angolano, controla milimetricamente militares e polícias de altas
patentes e quadros civis em varias instituições que ocupam funções de destaque
que sejam Lunda Tchokwe, com o medo de que venham a apoiar o movimento, de
acordo com a nossa fonte.
PORTUGAL – algumas
personalidades portuguesas, estão a receber por diversos canais dinheiros
vindos do regime angolano do presidente José Eduardo dos Santos, para ajudarem
no silenciamento da questão Lunda Tchokwe, que os seus avos juraram e
comprometeram proteger em 1885-1887, ver tratado de 2 de Setembro de 1886,
Artigo 10.º - Mona Quissengue e seus Muananganas não deixarão fluctuar nas suas
terras outras bandeiras que não seja a bandeira de Portugal e não consentirão
que se façam cedências de porções de territórios a indivíduos que não sejam
portuguezes e não tenham a permissão das auctoridades portuguezes.
Hoje Portugal,
violou o acordo unilateralmente ao permitir a bandeira do regime estrangeiro de
Angola a flutuar no território Lunda, veja o mapa do Instituto de Investigação
Cientifica Tropica adstrita a Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa do
ano de 1889, por Inglês Jorge Cawston, doc N.º 14, aqui ilustrado, que define
colonia portuguesa de Angola e o Reinado do Muatiânvua (ver tratados de
protectorado 1885-1887, território protegido Kuango/Lui até Kassai/Zambeze e
Dirico ao Chitato).
PARA A VOSSA
REFLEXÃO – Você que é religioso, feiticeiro ou bruxo, deputado, governador,
administrador, director, general das forças aramadas, comissario da polícia
nacional, advogado, jornalista, medico, agente de serviços secretos, assessor,
estudante universitário e filho LUNDA TCHOKWE, será que este mapa de 1889
apresentado a conferência de Berlim de 1884-1885, deixa alguma dúvida, em que
Angola é Angola e a Lunda é Lunda?
Para retardar ainda
mais a questão Lunda, o regime tem duas opções; primeiro evocar a existência de
varias alas reivindicativas, segundo não reconheceria qual é o interlocutor
valido do processo reivindicativo Lunda Tchokwe.
Com esta postura, o
regime teria silenciado completamente o movimento do protectorado, os traidores
Lundas beneficiariam com postos de alto nível no executivo, simulando para o
efeito, assinatura de um acordo de um estatuto especial da Lunda Tchokwe entre
estes e o regime.
Esta mesma
artimanha é usada no combate a várias famílias reais, a linhagem do reinado
tradicional, instrumentalizando-a contra o movimento do Protectorado, o regime
conseguiu dividir e desunir a coesão das referidas autoridades entre varias
alas, atirando uns contra os outros, os famosos conflitos étnicos na Lunda, no
fim aparece o governo como o apaziguador para manter o controlo absoluto sobre
os mesmo através do SINSE (SINFO) e SIM que é parte do referido plano
silenciador.
A CMJSPLT, não esta
a reclamar ou a combater o poder tradicional Lunda Tchokwe, mas sim esta a
reclamar o poder das Instituições do Estado positivo (moderno), sob fundamentos
Jurídicos de sucessão colectiva dos tratados de Protectorado de 1885-1894
assinados entre potentados Lundas e Portugal, que colocaram o território sob protecção
internacional, e o legitimo direito que nos assiste.
Para a liderança
religiosa angolana, a nossa reflexação vai para o Evangelho de S.Mateus
22:16-22, a quem pedimos que apoiem a causa nobre da Lunda Tchokwe ao invés de
nos combater como quer o Governo de Angola. Sois conhecedores da verdadeira
história da presença Europeia em Africa e de Angola e da Nação Lunda Tchokwe.
A compra do
silêncio contra o Movimento do Protectorado é abrangente, assunto que já
havíamos denunciado em 2012, incluía algumas personalidades mundiais, alguns
países Africanos e Europeus, Jornalista, páginas de internet e escutas
telefónicas dos membros do movimento do protectorado da Lunda Tchokwe.
O Executivo do MPLA
deve é dialogar, negociando a Autonomia da Lunda Tchokwe sem necessidade de
estar a criar planos de silenciar as reivindicações legítimas ou violentando o
seu Presidente Eng.º José Mateus Zecamutchima. A Nação Lunda Tchokwe é uma bola
de neve, que quando mais lhe apertar mais dura fica, pois a neve solidifica e
torna-se numa pedra de gelo, é também perseguindo os CRISTÃOS que mais se
multiplicaram pelo mundo, isso fê-lo o império Romano contra os Cristãos e hoje
a capital do Cristianismo é a própria Roma na Basílica de S.Pedro na capital
Italiana (Roma-Vaticano).
O processo, não
prevê clima agressivo nem subterfúgios, não temos esta necessidade oculta, mas
está a obedecer um plano procedimental com certas normas e um calendário de
implementação pré concebido, evitando os excessos dos seus apoiantes que a todo
o custo reivindicam “Independência da Lunda Tchokwe” que é o verdadeiro direito
da Lunda ao invés de Autonomia defendida pelo movimento.
Quem esta atrasada
é o Executivo do MPLA, que gosta de ver sangue, para poder justificar aquilo
que não lhe pertence, já temos o governo formado, as pessoas, os técnicos etc.,
todos estamos a exigir que o governo paute na sensibilidade ética política para
aceitar pacificamente assinar o memorando da autonomia, um acordo formal da
assinatura da Autonomia da Lunda Tchokwe com o consentimento e a presença da
comunidade Internacional, ONU, UA, UE, SADC e a CPLP.
Essa é a via
pacifica que consolidaria as reacções do “Lunda Tchokwe” com os vários povos e
nações que compõe Angola. É essa via pacifica que fez a entrega da Magna Constituição
da Lunda Tchokwe ao senhor Presidente José Eduardo dos Santos em 2012, composta
por 58 páginas, 158 artigos e 5 títulos, processo também em posse do poder
Judiciário angolano, da Assembleia Nacional, dos Partidos Políticos e da
Comunidade Internacional.
Os angolanos não
têm por que temer com a Autonomia da Nação Lunda Tchokwe, o executivo é que não
tem capacidade de discernimento para corrigir ainda o problema enquanto é cedo
para agir, com passos seguros evitando levantamentos populares que poderão
criar uma situação de crise profunda, a Lunda esta serena com limites,
esperando que se abra o debate da questão.
Comissão do
Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe
United Kingdom of
Lunda Tchokwe - www.protectoradodalunda.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário