segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

ANGOLA QUER AJUDA DO BRASIL PARA CRIAR INDÚSTRIA DE DEFESA




EL – VM - Lusa

Luanda, 18 fev (Lusa) - Angola pediu hoje em Luanda ao Brasil ajuda para criar uma indústria de defesa para reduzir a dependência angolana do exterior na compra de material bélico.

O pedido foi expresso pelo ministro da Defesa angolano, Cândido Van-Dúnem, na abertura das conversações com o seu homólogo brasileiro, Celso Amorim, que hoje iniciou uma visita de dois dias a Angola.

Cândido Van-Dúnem destacou na sua intervenção a ligação com o Brasil, primeiro país a reconhecer a independência de Angola, em 1975.

"É importante sublinhar, que no âmbito do processo de reestruturação e potenciação das Forças Armadas Angolanas, o nosso país tem mantido uma cooperação privilegiada com diversos países do mundo, em que se inscreve o Brasil, com quem partilhamos vantagens mútuas", referiu.

Celso Amorim, que integra na sua delegação oficiais superiores dos três ramos das forças armadas brasileiras e empresários da indústria de defesa brasileira, vai visitar ainda hoje a Base Naval de Luanda.

Ao fim da tarde, está agendado um encontro com o chefe da diplomacia angolana, Georges Chicoti.

As conversações bilaterais terminam na terça-feira com a assinatura do documento final, seguido da leitura de um comunicado de imprensa.

A visita de Celso Amorim ocorre cerca de duas semanas depois de a Embraer Defesa e Segurança ter entregado os três primeiros aviões A-29 Super Tucano, turbo-hélices de ataque leve e treino avançado à Força Aérea Nacional de Angola.

Aqueles aparelhos, que serão empregados em missões de vigilância de fronteiras, constituem a primeira entrega, pois a encomenda de Angola são seis aviões A-29.

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