MSE – MLL - Lusa
Díli, 18 fev (Lusa)
- O secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente
(Fretilin), Mari Alkatiri, disse hoje, após ter votado a favor do Orçamento de
Estado para 2013, que o partido vai ter mais responsabilidade na fiscalização
do documento.
O Orçamento de
Estado do Governo de Timor-Leste para 2013 foi hoje aprovado na votação final
global, após discussão na especialidade, com 64 votos a favor, incluindo os da
Fretilin, único partido da oposição no parlamento do país.
Apenas um único deputado
falhou a votação por se ter ausentado da sala.
"A Fretilin
vai atuar agora com mais direito porque votou a favor, e com mais direito
porque também participou na feitura do orçamento, e com mais obrigações",
afirmou Mari Alkatiri.
Segundo Mari Alkatiri,
o que a Fretilin pretende com esta votação é que todos comecem a "tomar
consciência da necessidade de consolidar a paz e a estabilidade, mas também a
usar o erário público para servir o povo".
A aprovação do
orçamento por todos os partidos com assento parlamentar foi feita na sequência
da criação de uma comissão eventual, proposta pela Fretilin, para a recolha e
análise de propostas de alterações consensuais ao documento.
A comissão,
composta por três deputados da Fretilin, um do Conselho Nacional de Reconstrução
de Timor-Leste (CNRT), um do Partido Democrático e outro da Frente Mudança,
trabalhou durante quatro dias e na passada quinta-feira apresentou no
parlamento um texto de substituição.
O texto determinou
a redução da despesa, comprometendo-se o Governo a justificar no parlamento
nacional a utilização de verbas superiores a 1,3 mil milhões de dólares, que
correspondem a 84 por cento da execução orçamental.
Os deputados
aprovaram um Orçamento de Estado de 1,6 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões
de euros), menos 100 milhões do que o inicialmente proposto pelo Governo, que
era de 1,7 mil milhões de dólares (cerca de 1,3 mil milhões de euros).
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